AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FUNGICIDAS E HÍBRIDOS DE MILHO SAFRINHA NO CONTROLE DO COMPLEXO DE DOENÇAS FOLIARES DO MILHO

Abstract

O milho (Zea mays L.) é uma das culturas mais importantes à agricultura brasileira. Problemas com doenças foliares vêm afetando a cultura do milho safrinha no Estado do Paraná, ocasionando perdas significativas na produção desta importante cultura do agronegócio brasileiro. O complexo de doenças foliares, composto por cercosporiose (Cercospora zeamaydis e Cercospora sorghi), helmintosporiose (Exserohilum turcicum), ferrugens (Puccinia polysora e Puccinia sorghi) e mancha branca do milho (Phaeosphaeria maydis) tem sido documentado como a causa mais importante destas perdas na cultura. As medidas de controle para este complexo de doenças têm se baseado primariamente no emprego de resistência genética ou controle químico. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência de diferentes fungicidas associados a diferentes híbridos de milho safrinha no controle do complexo de doenças foliares da cultura do milho (Cercospora zeamaydis,Cercospora sorghi, Exserohilum turcicum, Puccinia polysora, Puccinia sorghie Phaeosphaeria maydis). O experimento será conduzido na safrinha 2011, no município de Sabáudia, PR. O delineamento experimental será o de blocos ao acaso, com 36 tratamentos [híbridos (Celeron Tl, Formula Tl, DKB 330 e o 30P70), 4 fungicidas (Aproconazol+Picoxistrobina, Tebuconazole+ Trifloxystrobin, Epoxiconazol+Piraclostrobina e Azoxystrobin+Cipoconazol), 2 épocas de aplicação (estádio vegetativo V10 e V18) e testemunhas] com três repetições. Será efetuada a aplicação dos fungicidas nos estágios V10 e V18 utilizando pulverizador costal pressurizado. Serão avaliadas a incidência e a severidade das doenças em todas as fases da cultura. A incidência de cada doença em cada tratamento será avaliada através da contagem do número de plantas com sintomatologia da doença em cada avaliação, e expressa pela porcentagem de plantas doentes em relação ao total de plantas avaliadas em cada tratamento. Já a severidade, para cada doença em cada tratamento, será quantificada pela extensão dos sintomas em cada planta (área da lesão em porcentagem). Os resultados de incidência e severidade das doenças foliares serão utilizados para estabelecer curvas temporais de progresso das doenças e estimar a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para cada tratamento.