SINTESE DE HIDRAZONAS E N-ACILHIDRAZONAS POTENCIALMENTE BIOESTIMULANTES EM ZEA MAYS

Abstract

Zea mays é uma gramínea pertencente á família Poacea. Conhecida e comercializadas como milho, a Zea mays representa a segunda maior cultura agrícola brasileira, destacando-se o estado do Paraná como o segundo maior produtor de milho. Para o referido estado estima-se a produção de 3 milhões de toneladas para a safra 2018/2019, sendo que a maior parte da produção de milho é destinada a produção de alimentação animal. No entanto, a demanda mundial de milho vem crescendo exponencialmente, principalmente devido ao aumento da produção de carnes e combustíveis. Desta forma, a busca por compostos que possam aumentar a produção e diminuir o tempo de cultivo dessas culturas tem sido alvo de diversas áreas da ciência. Neste sentindo as hidrazonas e N-acilhidrazonas representam uma classe de compostos sintéticos com ampla versatilidade de aplicações. Atividades farmacológicas como a antitumoral, antiviral, antituberculose entre outras, já foram relatadas para estes compostos. Entretanto, o estudo sobre os efeitos dessa classe de compostos em plantas é escasso na literatura, porém, na década de 60 alguns efeitos de inseticida e estimulante de crescimento foram relatados. Nesse sentido, os objetivos desse trabalho são concentrados na síntese de hidrazonas e N-acilidrazonas derivadas dos aldeídos: vanilina, siringaldeído, furfuraldeído e benzaldeído e avaliação dos parâmetros biométricos e avaliação dos efeitos biológicos dos compostos sintetizados em plantas de Zea mays. Os compostos foram obtidos mediante a reação dos aldeídos com hidrato de hidrazina para a obtenção de hidrazonas e benzoidrazida para a síntese de N-acilhidrazonas.