ESTUDO DA EFICÁCIA NO TRATAMENTO DE GESTANTES PORTADORAS DE HIV A FIM DE EVITAR A INFECÇÃO VERTICAL

Abstract

Por se tratar de um alto índice de mortalidade o HIV é um relevante problema de Saúde Pública que atinge, de forma heterogênea, diferentes segmentos da população. Os padrões de disseminação da infecção pelo HIV mudaram, devido ao predomínio da forma de transmissão heterossexual, atingido cada vez mais mulheres e, consequentemente, o aumento do número de crianças portadoras do HIV. A Transmissão Vertical (TV) ocorre quando a gestante transmite o vírus para o bebê, essa forma de transmissão pode ocorrer durante a gestação, trabalho de parto e parto ou pela amamentação. Entre os exames essenciais do pré-natal inclui-se a obrigatoriedade da oferta do teste anti-HIV a todas às gestantes, com aconselhamento pré e pós-teste. Para a parturiente não testada durante o pré-natal, há a possibilidade de testagem, no momento do parto, com teste rápido anti-HIV, que é de simples execução e o resultado pode ser conferido em 15 minutos utilizando-se sangue total (uma gota da polpa digital) ou soro. Não obstante, sua praticidade, não substitui os testes diagnósticos preconizados, pois o teste rápido anti-HIV é apenas um exame de triagem. O ministério da saúde traz um protocolo para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes com a utilização do AZT que é um fármaco inibidor da transcriptase reversa a fim de inibir a replicação viral do HIV, O ministério da saúde ainda demonstra o benefício da cesariana eletiva na redução da TV do HIV, se comparada aos outros tipos de parto bem como suspensão da amamentação. o objetivo do estudo é avaliar a eficácia no tratamento de gestantes HIV positivas a fim de evitar a TV, relacionar a diminuição da TV com o tratamento proposto. Será realizada uma pesquisa por meio de uma revisão bibliográfica onde será feita a busca e análise de artigos científicos e periódicos publicados entre anos de 2000 – 2015, utilizando as principais plataformas de pesquisas como: SciELO, LILACS, PubMed. Espera-se encontrar uma abrangência significativa da implementação dos protocolos de prevenção da TV, que resulte em um baixo índice de TV entre gestantes portadoras de HIV/AIDS.