CONDIÇÃO DE SAÚDE E UTILIZAÇÃO DA ÁRVORE DOS PROBLEMAS EM PACIENTES HIPERTENSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Abstract

Pretende-se no presente estudo investigar através da árvore de problemas, as causas da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), com o objetivo de identificar a autonomia do paciente frente a doença e caracterizar os desafios para controle dos níveis pressóricos. Ainda, como objetivos específicos pretende-se identificar o perfil sociodemográfico dos pacientes hipertensos atendidos nas Unidades Básicas de Saúde de Maringá com classificação Selo Ouro, observar a capacidade de enfrentamento dos pacientes com os possíveis problemas da HAS e viabilizar o processo de educação em saúde, para aprimoramento e efetividade do tratamento da doença. A metodologia se baseia em um estudo prospectivo de abordagem qualitativa e quantitativa a ser realizado com aproximadamente 40 adultos acima de 18 anos pertencentes às áreas de abrangência e usuários das Unidades Básicas de Saúde, as quais receberam o Selo Ouro através do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (APSUS), em Maringá-Paraná, são elas: Unidade Básica de saúde Céu Azul e Unidade Básica de Saúde Universo. Os dados serão coletados durante os grupos de “Hiperdia” (Grupos de controle de Hipertensão e Diabetes) e posteriormente será utilizada a metodologia ativa da árvore dos problemas, que auxilia na determinação do foco de intervenção, representando ilustradamente a situação problema pelo tronco, suas principais causas pelas raízes e os efeitos provocados na população alvo do projeto pelos galhos e folhas. Após a coleta, os dados serão analisados quantitativamente por análises estatísticas, através de tabelas e gráficos e qualitativamente pela análise de Bardin. Os resultados esperados se refletem na avaliação da efetividade de intervenção educacional que será realizada por meio da comparação entre as respostas dos usuários frente aos problemas direcionados pela árvore. Espera-se, portanto, a viabilização de discussões futuras sobre a relevância do acompanhamento básico e empoderamento em saúde, para dessa forma, garantir o planejamento de novas abordagens e o fortalecimento do programa de controle da HAS.