CARTEIRA MÃE PARANAENSE: PROJETO DE FRONT-END PARA UM APLICATIVO MOBILE

Abstract

O presente artigo descreve as principais decisões de front-end (telas de navegação) de um aplicativo criado como assistente pessoal para gestantes no estado do Paraná. O app, em processo de criação, está sendo projetado seguindo as orientações da cartilha Mãe Paranaense, disponível e entregue as gestantes na primeira consulta com o médico no setor público no estado. O documento abrange consultas de pré-natal e puericultura (saúde materno-infantil) além de urgências destes e outros grupos populacionais. Quanto a concepção do projeto front-end o app foi estruturado em React, framework para desenvolvimento de aplicativos web e mobile, utilizando como auxiliar o framework React Material, que tem como objetivo disponibilizar componentes já prontos para uso. O Front-end irá consumir a API utilizando métodos de requisição e resposta HTTP. A metodologia científica será de natureza aplicada onde produto será tanto o projeto de software quanto um MVP. Para tal, será realizada pesquisa bibliográfica exploratória para compreensão da temática, pesquisa documental sobre a carteira da Mãe Paranaense para melhor compreensão das necessidades. Para o desenvolvimento do projeto de software, serão utilizados alguns dos artefatos e eventos propostos pela gestão de projetos SCRUM (SOMMERVILLE, 2011), a proposta de obter feedback de clientes em potenciais do Lean Startup (RIES, 2012), além das boas práticas de programação do Extreme Programming (XP) tais como programação em pares, integração contínua e refatoração (BECK, 2000). Já nos resultados esperados, algumas funcionalidades surgirão dessa adaptação entre a mídia impressa para o aplicativo como dados pessoais da gestante e sua agenda de consultas. Outras foram acrescentadas levando em consideração o potencial do sistema informático: notificações, comunicação direta, avisos da rede pública, publicações. Essas funcionalidades estão ausentes dos aplicativos similares e comerciais disponibilizados, por não se integrarem a uma rede de atenção básica e por não serem aplicativos desenvolvidos para uma política pública de saúde estruturada.