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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11764
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | RELATO DE EXPERIÊNCIA: AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OS ASPECTOS DA TRANSMISSÃO DA DENGUE COM CRIANÇAS DA ETNIA KAIGANG DE ATÉ 7 ANOS DE IDADE |
Autor(es): | Marques, Sofia Maiolli Guarienti, Isabela Perin, João Francisco Batisti, Jessica Mette |
Resumo: | Comunidades indígenas enfrentam múltiplos obstáculos no âmbito do setor da saúde, no entanto, percebe-se algumas tendências e similaridades entre as diversas etnias. Tais tendências encontram-se nas diretrizes emitidas por organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas de 2008 (ONU), a Organização Internacional do Trabalho e a UNESCO de 2021. É possível destacar dois extremos: indígenas que vivem em isolamento e os que mantêm contato intrínseco com a população não indígena, como é o caso da comunidade presente na ASSINDI. Esses últimos apresentam altos índices de desnutrição, mortalidade infantil, expectativa de vida baixa e preocupação com epidemias de dengue na cidade de Maringá. A dengue é uma doença viral de longa data que afeta a saúde pública e ameaça cerca de metade da população mundial, com uma estimativa de 100 a 400 milhões de infecções, principalmente em países da Ásia e América Latina. O vírus é transmitido pela picada do mosquito fêmea do gênero Aedes aegypti e pode afetar qualquer indivíduo, independente da faixa etária, sexo ou etnia. Diante desse cenário, é de extrema importância conscientizar a população a respeito do combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, principalmente às crianças, as quais estão frequentemente expostas aos focos do mosquito e devido a vulnerabilidade dessas frente ao impacto da dengue. Objetivo: A iniciativa teve como objetivo educar as crianças sobre a importância do combate ao mosquito da dengue, promovendo práticas de prevenção e conscientização desde a primeira infância. Metodologia: Foram realizadas atividades lúdicas a respeito dos focos da dengue com as crianças da ASSINDI, no período da tarde no dia 24 de maio de 2024. As atividades foram definidas levando em consideração a grande exposição ao mosquito devido ao tempo passado ao ar livre, em contato com a água parada e a falta do hábito de aplicar repelente. Para melhor compreensão das crianças, foram feitos desenhos com os sintomas da dengue e brincadeiras como "caça ao mosquito", através da confecção de mosquitos de plástico, os quais foram colocados em locais de água parada, onde normalmente tal agente se prolifera. Considerações Finais: As atividades lúdicas realizadas com as crianças da Casa de Passagem ASSINDI demonstraram ser eficazes tanto na transmissão de conhecimentos sobre a dengue quanto na criação de um ambiente de aprendizagem envolvente e divertido. O sucesso da ação deve-se à colaboração entre os docentes e alunos do curso de Medicina da Unicesumar e os líderes da Associação Indigenista de Maringá (ASSINDI), que desempenharam um papel essencial na organização e execução do projeto. Durante as atividades, observou-se que as crianças mostraram grande interesse e engajamento, especialmente durante a "caça ao mosquito", uma brincadeira que permitiu que elas identificassem os possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti. A utilização de elementos visuais, como desenhos ilustrando os sintomas da dengue, facilitou a compreensão do tema por parte das crianças, tornando o aprendizado mais acessível e inesquecível. A curiosidade demonstrada pelas crianças sugere que a abordagem lúdica é uma ferramenta poderosa para a educação em saúde, especialmente em comunidades vulneráveis. Além disso, o projeto destacou a importância de continuar essas visitas e de expandir as atividades de educação em saúde para incluir outros temas relevantes, como a importância da higiene pessoal e ambiental, o uso de repelentes, e o fortalecimento da conscientização sobre outras doenças transmissíveis. No entanto, o acesso à informação e cuidados para proteger a saúde e evitar a infecção se mostra mais difícil devido à barreira linguística, isolamento social, valores culturais e serviços de saúde que não atendem às necessidades específicas de cada grupo indígena. Diante desse cenário, evidencia-se a necessidade de continuar as visitas à Associação Indigenista de Maringá, através da elaboração de novas atividades que colaborem com a educação em saúde da população, que se mostrou interessada e curiosa em relação ao que foi abordado na ação |
Palavras-chave: | Dengue Comunidades Indígenas Atividades lúdicas Educação em saúde |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11764 |
Data do documento: | 19-Mar-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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914134.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 180.68 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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