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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11762
Tipo: | Artigo |
Título: | RELAÇÕES ENTRE FÁRMACOS CONSUMIDOS E ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS COM E SEM EXCESSO DE PESO |
Autor(es): | Ribeiro, Gabriela Kerber Ferreira, Kenedy Miloch Branco, Braulio Henrique Magnani |
Resumo: | A obesidade é uma doença multifatorial que afeta mais de 600 milhões de pessoas, algo próximo de 40% da população mundial. É definida pelo índice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m², estando associada com diversas comorbidades e doenças crônicas e resultando do desequilíbrio entre a quantidade de calorias consumidas e gastas, algo impactado por fatores sociais, econômicos, ambientais, genéticos e epigenéticos. A atividade física é destaque no sentido de melhorar os aspectos metabólicos do indivíduo e de ser uma estratégia na mitigação da obesidade e na promoção da saúde. Existe associação entre a polifarmácia e o aumento do IMC, sobretudo em idosos, e os medicamentos impactam e são impactados pelo estado metabólico do indivíduo, sendo alguns usados para o tratamento do excesso de peso e sendo outros relacionados com o ganho de peso como efeito colateral. Assim, a obesidade, as atividades físicas e o consumo de medicamentos se entrelaçam em uma mútua influência, impactando o processo de saúde-doença e se constituindo como alvos para a melhora da qualidade de vida, o que justifica a análise de tal interação. Objetivo: Esse trabalho objetiva investigar as possíveis diferenças do perfil de consumo de medicamentos (quantidade, finalidade e qualidade) e de comorbidades entre os indivíduos entrevistados, que serão divididos em quatro grupos: não obesos que praticam atividade física, não obesos que não praticam atividade física, obesos que praticam atividade física e obesos que não praticam atividade física. O foco é identificar as associações da obesidade e da atividade física com a polifarmácia. Metodologia: O estudo é de natureza observacional e do tipo transversal, com amostragem por livre demanda e população alvo incluindo pessoas adultas (>18 anos), sem restrição quanto ao sexo ou a outros fatores. Será usado um instrumento online de coleta de dados, utilizando um questionário composto por 17 questões, divididas em quatro seções, sendo elas: identificação (sexo, idade, profissão, local de residência), dados antropométricos autorreferidos (altura e peso estimados e autorreferidos pelo entrevistado), perfil do uso de medicamentos (quantidade/dia, finalidade, nome dos medicamentos recordados) e a prática de atividades físicas (perguntas baseadas no questionário IPAQ-SF/International Physical Activity Questionnaire). Os dados coletados serão analisados e comparados por meio de tabelas de contingência, razões de prevalência e p-valor (através de testes qui-quadrado (x²), testes-T de Student e Análise de Variância/ANOVA, quando apropriado), além da estatística descritiva. Será considerado nível de significância de 0,05 e a análise se dará nos softwares MS EXCEL, IBM SPSS versão 21 e JAMOVI. Resultados Esperados: Depois da aplicação do questionário, coleta e análise, espera-se encontrar um perfil distinto de consumo de medicamentos nos quatro diferentes grupos definidos, de forma que uma maior prevalência de uso importante ou excessivo de medicamentos seja encontrada nos pacientes obesos e que não praticam atividade física regularmente, além de que, nesses indivíduos, espera-se encontrar maior uso de fármacos relacionados com doenças crônicas não transmissíveis, doenças metabólicas e doenças cardiovasculares, incluindo medicações para dislipidemia, hipertensão e diabetes melito. Em todos os grupos, espera-se estimar quais os fármacos mais consumidos, além do impacto da atividade física, se ele é evidente em ambos os grupos que a praticam (isto é, obesos e não obesos), ou se é evidente em apenas um grupo. Outro ponto a ser analisado é se há uma maior prevalência de fármacos reconhecidos como tendo ganho de peso enquanto efeito colateral (como alguns antidepressivos e antipsicóticos) no grupo de entrevistados com obesidade. Espera-se que a atividade física se associe a um menor número de situações que requisitam tratamento (e, portanto, uma menor quantidade de fármacos). Ademais, será possível observar se há alguma diferença desses parâmetros no que diz respeito à idade e ao sexo dos participantes Dessa forma, será possível estabelecer associações entre a obesidade, a atividade física e os medicamentos usados, reforçando e atualizando o que já está descrito em relação a esses fatores e reafirmando a importância da promoção da saúde e dos hábitos de vida saudáveis para evitar a polifarmácia e a iatrogenia, além de servir de base para trabalhos futuros que se debrucem sobre o tema. |
Palavras-chave: | Exercício físico Obesidade Polimedicação |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11762 |
Data do documento: | 19-Mar-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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905537.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 71 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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