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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11710
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM PESSOAS IDOSAS ACOMPANHADAS NA ATENÇÃO BÁSICA |
Autor(es): | Miranda, Pedro Paulo Fagundes Cunha, Sara Regina Santos, Aliny de Lima |
Resumo: | O Transtorno depressivo Maior (DTM) representa a condição clássica dos transtornos depressivos. Ele é caracterizado por alterações no afeto, na cognição e em funções neurovegetativas, que perduram por pelo menos 2 semanas, além de relacionar-se com outros sintomas que podem ser incapacitantes e trazer sofrimento aos indivíduos acometidos. Hoje, no Brasil, prevalência desses sintomas depressivos é particularmente alta, sobretudo na população idosa, devido a uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Dados mostram o aumento considerável da população acima de 65 anos no Brasil, levantando assim uma preocupação, já que os sintomas depressivos estão cada vez mais presentes nesta população. Assim sendo, a identificação da prevalência de TDM em pessoas idosas é relevante e urgente na prática clínica, pois possibilita que intervenções precoces e efetivas ocorram, garantindo uma melhor qualidade de vida e um envelhecimento saudável. Como a Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada dos pacientes aos serviços de Saúde, torna-se essencial que os profissionais saibam abordar questões envolvendo a saúde mental, principalmente pelo aumento considerável da prevalência de transtornos mentais na população Brasileira. Objetivo: analisar a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados entre pessoas idosas assistidas em uma Unidade de Saúde de Maringá-PR. Metodologia: estudo descritivo, exploratório e transversal realizado junto a indivíduos acima de 60 anos cadastrados e acompanhados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada em Maringá – PR. Foi realizada uma amostragem aleatória simples de todos as pessoas idosas acompanhados pelas duas equipes da Equipe de Saúde da Família (ESF) da referida UBS para definir quais indivíduos seriam incluídos no estudo. A amostragem foi baseada nos dados das pessoas idosas cadastradas que possuíam pelo menos uma doença crônica (hipertensão e ou diabetes) em seu prontuário. Foram excluídos do estudo aquelas pessoas idosas que estavam hospitalizadass durante o período de coleta de dados, os que possuíam alguma sequela grave de Acidente Vascular Encefálico ou qualquer condição neurológica que impossibilitaria a participação do estudo. Foram também excluídos, aqueles que não foram encontrados em seus domicílios em duas visitas, desse modo, totalizou-se 84 pessoas idosas participantes. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento com duas partes, sendo a caracterização socioeconômica e de histórico clínico; e questionário semiestruturado baseado em estudos previamente publicados, com adaptações. Considerou-se com presença de sintomas depressivos a afirmação positiva para dois ou mais sintomas autorreferidos, quais sejam: alterações de humor e da motivação para atividades outrora realizadas, alterações no autocuidado, alterações no padrão de sono (hiper ou hiposonia), no padrão alimentar, humor disfórico, hipocondria, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, humor disfórico, tendência autodepreciativa. Resultados: Verificou-se prevalência de 31,0% para sintomas depressivos, sendo a maioria dos respondentes era do sexo feminino 65,5% (55), se autoconsiderava da raça branca ou amarela 73,8% (62), alfabetizados 76,2% (64), tinha idade ≥70 anos 70,2% (59), possuía uma renda familiar de ≥2 salários-mínimos 66,7% (56); e reside com companheiro 86,9% (73). Quanto à hospitalização, prevaleceu aqueles que não foram hospitalizados nos últimos 12 meses 75% (63); e a maior parte dos entrevistados tinha cobertura de saúde apenas pela rede pública 58,3% (49), ainda, a maioria teve consulta nos últimos três meses 79,8% (67). Assim como 38,1% (32) autodeclararam ter boa saúde, seguidos de 36,9% (31) regular, 15,5% (13) como ruim e 9,5% (8) identificaram sendo ótima. Das doenças crônicas a maioria referiu diagnóstico de Hipertensão Arterial (HA) 88,1% (74), 53,6% (45) diabetes mellitus (DM); 60,7% (51) dislipidemia, 69,1% (58) doenças cardíacas (DC). Ainda, 29,8% (25) referiram doenças reumatológicas, 22,6% (19) doenças pulmonares, e 14,3% (12) afirmaram histórico de câncer. Em relação ao estilo de vida, 90,5% (76) relataram não serem etilistas, 54,8% (46) eram sedentários, e 86,9% (73) não eram tabagistas. No item cognição 78,6% (66) se mantiveram preservada. Na categoria AIVD 69,1% (58) prevaleceram os que se afirmavam como independentes, 69,0% (58) responderam não ter sofrido nenhuma queda, 63,1% (53) relataram não ter perda urinária, e por fim, 73,8% (62) responderam fazer uso de 5 ou mais medicações de uso contínuo. Considerações Finais: Torna-se crucial promover medidas que visem à prevenção e ao tratamento adequado da depressão em idosos. Isso inclui a implementação de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde mental e o acesso equitativo a serviços de saúde de qualidade. Além disso, é fundamental investir em programas de educação e conscientização sobre o envelhecimento e suas implicações na saúde mental, tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral. |
Palavras-chave: | Assistência integral à saúde Atenção primária à saúde Saúde do idoso Transtorno depressivo maior |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11710 |
Data do documento: | 25-Fev-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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902352.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 119.87 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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