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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11705
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | PRÁTICAS EDUCATIVAS INTEGRAIS PARA A EQUIDADE DE GÊNERO, ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS E PROMOÇÃO DE SAÚDE DE MENINOS E MENINAS DE MANDAGUARI – PR |
Autor(es): | Maiorano, Ana Clara da Silva Richter, Tamara Tomitan Da Silva, Tânia Maria Gomes |
Resumo: | Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) são compostos por 17 objetivos e 169 metas interligadas, estabelecidos pelos países membros da ONU para serem alcançados até 2030, visando proteger o planeta e promover paz e justiça globalmente. Este projeto está alinhado aos ODS, especialmente ao Objetivo 5, que trata da igualdade de gênero, mas também tangencia os ODS 3 (saúde e bem-estar), 10 (redução das desigualdades) e 16 (paz e justiça social). Embora os ODS tenham sido introduzidos em 2015, a luta pela igualdade de gênero é antiga, impulsionada pelo movimento feminista e marcada por reivindicações de organizações internacionais. No final do século XIX e início do XX, houve uma mobilização intensa das mulheres pelo direito à educação, trabalho remunerado e participação política, enfrentando o patriarcado. Hoje, reconhece-se que as relações de gênero influenciam todas as fases da vida, impactando escolhas e comportamentos. No campo da saúde, é importante considerar o gênero para entender os processos de saúde e doença, pois ele influência como as pessoas adoecem e enfrentam a morte. Discussões globais, com participação de governos e acadêmicos, destacam a igualdade de gênero como essencial para o desenvolvimento, avanço econômico e promoção da saúde. Este estudo busca implementar noções de igualdade de gênero e desconstrução do machismo violento em crianças de uma instituição sem fins lucrativos localizada no interior do norte do Paraná, usando medidas teórico-práticas de forma lúdica e didática. Assim, o projeto contribui para alcançar as metas dos ODS e promover uma sociedade mais harmoniosa. Objetivo: O projeto busca capacitar crianças de ambos os sexos para reconhecer, prevenir e resistir às estruturas de poder patriarcais e racistas. Além de valorizar experiências de mulheres que tiveram papel determinante na história do Brasil e do mundo de modo a enfrentar a invisibilidade histórica das mulheres. Bem como, denunciar as desigualdades de gênero com impacto direto à promoção da saúde. Também visa estimular a cultura da paz e dos direitos humanos de mulheres e meninas. E educar meninos para o respeito aos direitos das mulheres. Metodologia: A pesquisa-ação de abordagem qualitativa será realizada com até 15 crianças, na faixa etária de 8 a 12 anos, de ambos os sexos, em uma entidade filantrópica no noroeste do Paraná. Os pais participarão de um encontro informativo sobre o projeto, e aqueles que aceitarem integrarão o estudo, assinando os documentos exigidos pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O projeto consistirá em um encontro semanal durante 8 semanas, com duração de até 60 minutos, para leitura de textos feministas e antirracistas. Após cada leitura, haverá uma roda de conversa de até 60 minutos para verificar a compreensão dos textos. A roda de conversa seguirá o método do discurso do sujeito coletivo (DSC), que organiza e tabula dados qualitativos com base na teoria da Representação Social. Isso permitirá conhecer os pensamentos, representações, crenças e valores dos participantes. As falas serão organizadas e interpretadas à luz da hermenêutica, levando em conta aspectos geracionais, de classe e gênero. Quadros com as falas coletivas serão criados e analisados à luz da literatura feminista e dos estudos contemporâneos de gênero. Resultados Esperados: Espera-se que ao fim do referido projeto, em função das leituras e discussões realizadas, as crianças tenham adquirido uma maior noção acerca dos direitos das meninas e mulheres a uma vida sem violência e que os meninos, por sua vez, compreendam que as meninas são suas companheiras na estrada da vida e que merecem consideração e respeito, e que ambos os sexos associem a violência de gênero como mau indicador de saúde. Assim, crianças educadas para o respeito à diversidade de gênero, mas também de raça e outras diferenças, serão, certamente, adultos mais comprometidos com a aceitação da diversidade e saudáveis. |
Palavras-chave: | Educação para a equidade Feminismo Promoção de saúde |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11705 |
Data do documento: | 25-Fev-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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904763.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 149.84 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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