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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11674
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | PARASITOSE INTESTINAL NA COMUNIDADE INDÍGENA DO PARANÁ: VIVÊNCIAS E VULNERABILIDADES |
Autor(es): | Nishizawa, Lorena Mayumi Viana Assami, Heloísa Bernardi, Valentina Bogdan Tenório, Denise Aleixo Kamei, Marcia Cristina de Souza Lara Mainardes, Sandra Cristina Catelan |
Resumo: | As doenças parasitárias são um problema grave de saúde pública no Brasil, influenciadas por fatores econômicos e culturais. As parasitoses intestinais, causadas por helmintos e protozoários, são principalmente transmitidas por alimentos ou água contaminados. Comunidades sem saneamento básico e com práticas de higiene precárias são mais propensas a infecções, resultando em problemas como carência nutricional e sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS), além de impactos no desenvolvimento psicomotor e social. Essas doenças podem ser classificadas em nematelmintos (lombrigas), platelmintos (tênias) e protozoários (amebas e giárdia). A contaminação está associada às condições socioambientais, tornando populações marginalizadas, como nordestinos, ribeirinhos e indígenas, mais vulneráveis. A desnutrição e a imunidade comprometida agravam os efeitos dessas infecções, destacando a necessidade de maior atenção às investigações parasitológicas no Brasil. A vulnerabilidade das populações carentes é agravada pela falta de recursos para combater os patógenos e pelo desconhecimento sobre como lidar com o problema. Os povos indígenas enfrentam taxas de mortalidade e morbidade superiores à média nacional, com alta prevalência de parasitoses em crianças menores de cinco anos. As crianças são particularmente suscetíveis a essas doenças devido à imaturidade imunológica e à maior exposição a agentes epidemiológicos. Estudos mostram que 50% das crianças entre 3 e 7 anos estão infectadas por pelo menos uma enteroparasitose, contribuindo para a alta prevalência de desnutrição e anemia, o que compromete o desenvolvimento neurocognitivo infantil. É crucial obter informações atualizadas sobre a prevalência de parasitoses na população indígena do Paraná para desenvolver estratégias eficazes de combate e prevenção. Com base em exames e aspectos clínicos, podem-se estabelecer medidas para reduzir a alta taxa de parasitoses e melhorar a saúde pública, promovendo melhor qualidade de vida e desenvolvimento social. Objetivo: Analisar a prevalência de parasitoses intestinais em grupos indígenas que frequentam as moradias transitória em Maringá-PR, determinar possíveis fatores de risco para as doenças parasitárias intestinais e apresentar as principais consequências da parasitose a longo prazo. Metodologia: A metodologia deste estudo compreende três etapas: (1) coleta de dados por meio de questionários para obter dados epidemiológicos; (2) realização de exame parasitológico de fezes para estudar a prevalência de parasitoses entre indígenas; e (3) análise estatística dos dados coletados. Os questionários: incluirão variáveis como idade, sexo, informações epidemiológicas, escolaridade, consumo de álcool e drogas ilícitas, além de sintomas comuns de parasitoses intestinais, todos categorizados em "sim" ou "não". Para os exames parasitológicos de fezes (EPFs), amostras serão coletadas de indígenas assistidos na ASSINDI entre agosto e setembro de 2024, com três amostras por indivíduo em dias alternados. Os exames serão realizados no laboratório da Unicesumar, utilizando o método de sedimentação espontânea de Hoffman, Pons e Janer, com confirmação de parasitos por microscopia óptica. Os dados serão analisados estatisticamente para estimar a prevalência e serão apresentados em gráficos e tabelas, comparados com a literatura existente, considerando as limitações do estudo. O presente estudo será encaminhado primeiramente para as lideranças indígenas para aprovação da realização do mesmo e, então, será encaminhado para apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição Unicesumar e Comissão Nacional de Pesquisa e Ética (CONEP). Resultados Esperados: No modelo final do projeto de pesquisa presente: Espera-se identificar os parasitas presentes na comunidade indígena (assistida na ASSINDI no período da realização do estudo), através dos resultados dos exames laboratoriais de análise das fezes. Além dos resultados que serão abordados no presente projeto, espera-se que com análise desses dados e da discussão sobre eles, o Estado e comunidade da área da saúde, a partir do conhecimento sobre as principais parasitoses causadoras de patologias, consigam desenvolver campanhas e planos de ações mais efetivos para que, assim, garantam maior sucesso na promoção e prevenção de saúde da comunidade indígena. |
Palavras-chave: | Parasitose Povos Indígenas Doença negligenciada |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11674 |
Data do documento: | 24-Fev-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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905385.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 121.31 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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