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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11617
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | MONITORAMENTO DE ATRIBUTOS QUÍMICOS EM ÁREA COM E SEM TERRACEAMENTO |
Autor(es): | Longo, Maria Cristina Silva, Matheus de Souza Fioresi, Beatriz Do Nascimento, Kayan Weliton Sanches, Rafael Egéa Mannigel, Anny Rosi |
Resumo: | Terras onde predominam os solos arenosos são responsáveis, hoje, por uma parte significativa da produção de soja, milho, algodão, melão, manga e madeira para celulose, entre outros produtos. Estes solos são os mais suscetíveis à degradação e perda da capacidade produtiva quando comparado aos de textura mais fina e em condições ambientais semelhantes, pois são pobres em nutrientes. Em razão da baixa capacidade tampão, relacionada aos baixos teores de argila e de matéria orgânica, geralmente apresentam baixa capacidade de retenção de nutrientes. A erosão hídrica está entre os mais relevantes processos determinantes da degradação das terras na agricultura brasileira, o que torna a adoção de práticas adequadas para seu controle um dos grandes desafios para a sustentabilidade da produção de grãos no Brasil. A avaliação da qualidade do solo contribui para a compreensão dos limites de cada solo, assim como leva a esclarecer quais são as medidas necessárias para a sua recuperação em caso de degradação. Nesse sentido os indicadores químicos são, normalmente, agrupados em variáveis relacionadas com o teor de matéria orgânica do solo, a acidez do solo, o conteúdo de nutrientes, elementos fitotóxicos e determinadas relações como a saturação de bases e de alumínio. Entre os Indicadores químicos, para avaliar a capacidade de disponibilizar nutrientes são levados em conta os teores de potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). O Estado do Paraná, foi um dos pioneiros a implementar programas voltados à conservação do solo e da água no Brasil, estes foram instituídos com o objetivo principal de reduzir e controlar os processos erosivos e adotar medidas conservacionistas, que sejam eficientes no controle das perdas de solo e no controle do escoamento superficial, assim se evidenciando a necessidade de usar práticas mecânicas (como terraços). Objetivo: Avaliar a influência da prática conservacionista de terraceamento sobre os teores de potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg) em quatro profundidades em duas megaparcelas (com e sem terraço agrícola) no município de Presidente Castelo Branco. Metodologia: As amostragens de solo serão feitas nas megaparcelas da Mesorregião Noroeste do Paraná situada no município de Presidente Castelo Branco, o solo caracterizado como Argissolo Vermelho, textura média arenosa, a área experimental é dividida em 2 megaparcelas de 2,0 hectares cada, sendo que na primeira megaparcela há prática mecânica de controle de escoamento (presença de terraços agrícolas). E na segunda megaparcela o manejo do solo no cultivo convencional é realizado sem a presença de terraços agrícolas. Foram coletadas 32 amostras de solo por megaparcela, com terraceamento (CT) e sem terraceamento (ST), as profundidades avaliadas são: 0,0 m a 0,10 m; 0,10 m a 0,20 m; 0,20 m a 0,30 m e 0,30 m a 0,40 m. Os teores de potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg) serão determinados conforme a metodologia utilizada pela Rede Agropesquisa. Os dados obtidos serão submetidos a análise de variância e então, as médias serão submetidas ao teste de Scott- Knott a 5% de probabilidade. Será utilizado o programa de análises estatísticas SISVAR. Resultados esperados: Espera-se verificar resultados maiores de degradação do solo e menor quantidade dos macronutrientes analisados na megaparcela sem terraceamento (ST), pois nessa área até mesmo a enxurrada pode ser significativa principalmente com chuvas de alta intensidade e isso é agravado em terrenos com rampas longas ou acentuadas declividades potencializando a perda de água, solo e matéria orgânica. Enquanto na megaparcela com a presença do terraceamento (CT) espera-se verificar os maiores teores de potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg)em virtude da redução da erosão do solo decorrente da diminuição da velocidade do escoamento da água superficial, o que reduz a quantidade de solo que é levada pelas águas das chuvas, e assim ajudando a manter a fertilidade do solo e prevenir a perda dos nutrientes. Além disso, a partir dos dados analisados, espera-se também a obtenção de informações para defender a utilização e manutenção dos terraços. Esses benefícios tornam o terraceamento uma técnica valiosa para agricultores, especialmente em áreas com solos mais suscetíveis à degradação, com desafios topográficos e climáticos. |
Palavras-chave: | Degradação de solos Prática conservacionista Solos arenosos |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11617 |
Data do documento: | 7-Fev-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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910403.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 125.23 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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