EVENTOS Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11561
Tipo: Artigo de Evento
Título: INFLUÊNCIA DA MÍDIA NOS COMPORTAMENTOS E TRANSTORNOS ALIMENTARES EM MULHERES
Autor(es): Mantovani, Maria Júlia Numao
Rodrigues, Letícia,
De Souza, Alexandra Perdigão Maia
Resumo: A busca incessante pelo corpo ideal tem atualmente se tornado mais prevalente, associada a consequências negativas para a saúde mental. Acometendo um alto número de indivíduos, principalmente mulheres. As redes sociais são consideradas uma das causas que desencadeiam ou pioram a insatisfação corporal e transtornos alimentares, devido apresentarem corpos fictícios e inatingíveis como ideais de beleza, gerando uma pressão social pela imagem corporal “perfeita” que está fora do alcance da maioria. Na mídia, há um incentivo na adesão de dietas da moda e uma crescente preocupação com seus efeitos adversos como a anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Objetivo: Examinar o impacto da mídia na percepção e na prevalência de transtornos alimentares em mulheres e apresentar o papel da mídia na formação de padrões de beleza e suas consequências para saúde mental e física. Metodologia: A presente proposta se trata de uma revisão bibliográfica, que estabelece uma análise, descrição e interpretação ampla da literatura sobre a influência da mídia social nos comportamentos e transtornos alimentares. A fim de contemplar toda a literatura disponível sobre o tema, a partir de uma pesquisa em bases científicas como: Pubmed e Scielo, nas buscas foram utilizadas combinações entre os seguintes descritores: transtornos alimentares, mídia social, mulheres. Resultados Parciais: A nutrição desempenha um papel fundamental na compreensão de transtornos alimentares, diante dos índices desenvolvidos para a revisão bibliográfica, os resultados sugerem que a presença dos transtornos alimentares como anorexia e bulimia nervosa em mulheres está relacionada com as redes sociais, assim como insatisfação corporal, afetando a vida em sociedade. Enquadrar mulheres em um padrão de beleza e as dietas compartilhadas nas redes sociais, têm potencializado isso cada vez mais, levando-as a vulnerabilidade e desenvolvimento de problemas mentais de saúde. A exposição constante a imagens e conteúdos que exaltam esse padrão de beleza não apenas contribui para distorção de autoimagem, mas também incentiva a adoção de práticas alimentares prejudiciais. As dietas da moda que surgiram na mídia com intuito de auxiliar na rápida redução de peso em pouco tempo, têm aumentado constantemente, de modo a atender aos padrões estéticos estabelecidos pela mídia e pressão familiar; entretanto a adesão dessas dietas tem se relacionado com o surgimento de transtornos alimentares. Sem o acompanhamento profissional, principalmente das dietas encontradas na internet que não levam em consideração fatores fisiológicos, genéticos do indivíduo e não possuem embasamento cientifico podem prejudicar a saúde e acarretar sintomas como dor de cabeça, irritação, ansiedade e tontura. Outra maneira que as redes sociais encontram de expor um padrão inalcançável é mediante uso de filtros e edição de fotos, que exacerba a pressão para se conformar a esses ideias, além disso, o alcance desses conteúdos é intensificado pelo uso de algoritmos que promovem temas continuamente relacionados a dietas e exercícios físico extremo para usuários que demonstram interesse por essa temática, criando um ciclo de reforço negativo. Consequentemente, a vulnerabilidade das mulheres que apresentam problemas de saúde mental é agravada, destacando a necessidade urgente de intervenções que abordem o impacto prejudicial das redes sociais na saúde de seus usuários, para abrandar esses efeitos e promover um ambiente online mais saudável e inclusivo. Portanto, é essencial adotar medidas preventivas e educativas que promovam uma imagem corporal positiva e hábitos alimentares saudáveis, além de fiscalizar os conteúdos nas redes sociais, com finalidade de reduzir o impacto desfavorável na saúde mental das mulheres. Considerações Finais: A partir da análise dos artigos, evidenciou-se, de modo geral que as mulheres que acessam as redes sociais têm maiores chances de serem insatisfeitas com a sua imagem corporal, quando comparadas as que não acessam as mesmas com frequência. Mesmo apresentando peso corporal dentro da normalidade, ainda não se sentem satisfeitas. De acordo com alguns estudos apontados na literatura, o desejo das mulheres por uma silhueta diferente da atual tem sido prevalente, buscando a magreza. Estas aderem a dietas da moda como a LowCarb e prática de jejum intermitente. A pressão por apresentar um corpo “perfeito” é tão grande que, ter um corpo mais magro se torna mais relevante do que os prejuízos que podem ser causados à saúde ao longo do tempo. O estabelecimento de um corpo magro feito através das redes sociais, faz com que as pessoas, principalmente o público do sexo feminino, procurem estratégias que auxiliem na redução do peso. Estudos que apresentem os mecanismos envolvidos no desenvolvimento dos transtornos e práticas alimentares restritivas, apontando suas consequências a saúde, são necessárias para a divulgação de informações sobre os riscos envolvidos quando utilizados recursos inadequados para perda de peso e sem o acompanhamento nutricional para mudanças relacionadas a alimentação saudável, evitando danos à saúde.A busca incessante pelo corpo ideal tem atualmente se tornado mais prevalente, associada a consequências negativas para a saúde mental. Acometendo um alto número de indivíduos, principalmente mulheres. As redes sociais são consideradas uma das causas que desencadeiam ou pioram a insatisfação corporal e transtornos alimentares, devido apresentarem corpos fictícios e inatingíveis como ideais de beleza, gerando uma pressão social pela imagem corporal “perfeita” que está fora do alcance da maioria. Na mídia, há um incentivo na adesão de dietas da moda e uma crescente preocupação com seus efeitos adversos como a anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Objetivo: Examinar o impacto da mídia na percepção e na prevalência de transtornos alimentares em mulheres e apresentar o papel da mídia na formação de padrões de beleza e suas consequências para saúde mental e física. Metodologia: A presente proposta se trata de uma revisão bibliográfica, que estabelece uma análise, descrição e interpretação ampla da literatura sobre a influência da mídia social nos comportamentos e transtornos alimentares. A fim de contemplar toda a literatura disponível sobre o tema, a partir de uma pesquisa em bases científicas como: Pubmed e Scielo, nas buscas foram utilizadas combinações entre os seguintes descritores: transtornos alimentares, mídia social, mulheres. Resultados Parciais: A nutrição desempenha um papel fundamental na compreensão de transtornos alimentares, diante dos índices desenvolvidos para a revisão bibliográfica, os resultados sugerem que a presença dos transtornos alimentares como anorexia e bulimia nervosa em mulheres está relacionada com as redes sociais, assim como insatisfação corporal, afetando a vida em sociedade. Enquadrar mulheres em um padrão de beleza e as dietas compartilhadas nas redes sociais, têm potencializado isso cada vez mais, levando-as a vulnerabilidade e desenvolvimento de problemas mentais de saúde. A exposição constante a imagens e conteúdos que exaltam esse padrão de beleza não apenas contribui para distorção de autoimagem, mas também incentiva a adoção de práticas alimentares prejudiciais. As dietas da moda que surgiram na mídia com intuito de auxiliar na rápida redução de peso em pouco tempo, têm aumentado constantemente, de modo a atender aos padrões estéticos estabelecidos pela mídia e pressão familiar; entretanto a adesão dessas dietas tem se relacionado com o surgimento de transtornos alimentares. Sem o acompanhamento profissional, principalmente das dietas encontradas na internet que não levam em consideração fatores fisiológicos, genéticos do indivíduo e não possuem embasamento cientifico podem prejudicar a saúde e acarretar sintomas como dor de cabeça, irritação, ansiedade e tontura. Outra maneira que as redes sociais encontram de expor um padrão inalcançável é mediante uso de filtros e edição de fotos, que exacerba a pressão para se conformar a esses ideias, além disso, o alcance desses conteúdos é intensificado pelo uso de algoritmos que promovem temas continuamente relacionados a dietas e exercícios físico extremo para usuários que demonstram interesse por essa temática, criando um ciclo de reforço negativo. Consequentemente, a vulnerabilidade das mulheres que apresentam problemas de saúde mental é agravada, destacando a necessidade urgente de intervenções que abordem o impacto prejudicial das redes sociais na saúde de seus usuários, para abrandar esses efeitos e promover um ambiente online mais saudável e inclusivo. Portanto, é essencial adotar medidas preventivas e educativas que promovam uma imagem corporal positiva e hábitos alimentares saudáveis, além de fiscalizar os conteúdos nas redes sociais, com finalidade de reduzir o impacto desfavorável na saúde mental das mulheres. Considerações Finais: A partir da análise dos artigos, evidenciou-se, de modo geral que as mulheres que acessam as redes sociais têm maiores chances de serem insatisfeitas com a sua imagem corporal, quando comparadas as que não acessam as mesmas com frequência. Mesmo apresentando peso corporal dentro da normalidade, ainda não se sentem satisfeitas. De acordo com alguns estudos apontados na literatura, o desejo das mulheres por uma silhueta diferente da atual tem sido prevalente, buscando a magreza. Estas aderem a dietas da moda como a LowCarb e prática de jejum intermitente. A pressão por apresentar um corpo “perfeito” é tão grande que, ter um corpo mais magro se torna mais relevante do que os prejuízos que podem ser causados à saúde ao longo do tempo. O estabelecimento de um corpo magro feito através das redes sociais, faz com que as pessoas, principalmente o público do sexo feminino, procurem estratégias que auxiliem na redução do peso. Estudos que apresentem os mecanismos envolvidos no desenvolvimento dos transtornos e práticas alimentares restritivas, apontando suas consequências a saúde, são necessárias para a divulgação de informações sobre os riscos envolvidos quando utilizados recursos inadequados para perda de peso e sem o acompanhamento nutricional para mudanças relacionadas a alimentação saudável, evitando danos à saúde.
Palavras-chave: Transtornos alimentares
Mídias social
Mulheres
Insatisfação corporal
Idioma: por
País: Brasil
Editor: UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição: UNICESUMAR
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11561
Data do documento: 5-Fev-2025
Aparece nas coleções:XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
909599.pdfTrabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024)118.47 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.