EVENTOS Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Tipo:	Artigo de Evento
Título:	EVIDENCIAÇÃO DE RISCOS SOCIAIS, AMBIENTAIS E CLIMÁTICOS DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Autor(es):	Cardoso, João Victor Rodrigues Barion, Lucas Gabriel De Oliveira, Pedro Henrique Cabral De Alemida, Rodrigo Gaspa Sartori, Rejane
Resumo:	As Cooperativas de Crédito, no desenvolvimento de suas atividades, estão expostas a riscos financeiros, legais, operacionais, liquidez, de reputação, socioambientais, climáticos, cibernéticos, entre outros, cuja materialização pode acarretar perdas financeiras às referidas organizações. Quando uma cooperativa de crédito aufere Perdas Financeiras decorrentes destes riscos, pode diminuir as suas sobras (rentabilidade da cooperativa e dos cooperados), aumentar a possibilidade de falências, agravar prejuízos, desempregos e outros impactos na economia local e até mesmo regional. Ressalta-se que o Banco Central do Brasil supervisiona o Sistema Financeiro Nacional, assim, as cooperativas de crédito precisam realizar a identificação, acumulação e evidenciação dos riscos ao Banco Central do Brasil e desenvolver mecanismos para o seu gerenciamento. Em 2012, na RIO+20, uma Conferência Mundial promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) que foi sediada no Brasil, emitiu-se o documento “The Future We Want”, o qual demandou que as cooperativas de crédito, e demais organizações ao redor do mundo, integrassem informações sociais e ambientais nas tomadas de decisões e nos Relatórios Financeiros. Este marco histórico impulsionou diversas organizações Nacionais e Internacionais a demandarem informações sobre indicadores sociais e ambientais, incluindo o Banco Mundial e Banco Central do Brasil. Menciona-se como iniciativa internacional a Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD), criada em 2015 e no âmbito nacional, e a Instrução Normativa do Banco Central do Brasil n° 153, de 15/9/2021. Realça-se que as Cooperativas de Crédito possuem uma particularidade em relação as demais Instituições Financeiras, pois elas são constituídas por pessoas, que são os cooperados (clientes e proprietários) que possuem intenso relacionamento com estas organizações. Outra característica destas organizações é que o seu principal serviço é a intermediação financeira, que gera uma corresponsabilidade à cooperativa de crédito quando o tomador do crédito provoca impactos socioambientais negativos à biota ou à sociedade, como poluição do solo e água, emissão de gases de efeito estufa, contratação de mão de obra escrava, entre outros problemas socioambientais. Cabe às cooperativas analisarem informações sociais, ambientais, legais, e estimar os possíveis impactos das atividades dos cooperados antes de concederem o empréstimo ou financiamento. Objetivo: O objetivo deste estudo consiste em analisar a evidenciação dos riscos sociais, ambientais e climáticos das cooperativas de crédito nos Relatórios Financeiros, Relatórios Anuais, Relatórios de Sustentabilidade e Relatório de Gerenciamento de Riscos no período de 2021 a 2024. Outrossim, objetiva-se identificar quais tipos de indicadores foram evidenciados (qualitativos ou quantitativos), bem como analisar quais foram as fontes de riscos sociais, ambientais e climáticos mais recorrentes. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, utilizando a análise de conteúdo de Bardin. A análise de conteúdo será realizada em 3 etapas: (1) a pré análise, (2) a exploração do material e (3) tratamento dos resultados. Para realizar a pré-análise serão categorizados os diferentes tipos de riscos sociais, ambientais e climáticos segundo o Banco Central do Brasil. As categorias serão criadas após os resultados preliminares da Etapa 2. Por fim, na Etapa 3, os dados serão triangulados com perspectivas teóricas. A amostra será composta pelas Cooperativas de Crédito que estão no Segmento de Listagem “s3” do Banco Central do Brasil, que representam as Instituições cujo tamanho equivalem de 0,1% a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e que possuem informações disponíveis para acesso público na época da coleta de dados. Quanto à delimitação temporal, serão analisados os dados a partir de 2021, que corresponde ao ano de publicação da Instrução Normativa do Banco Central do Brasil n° 153, de 15/9/2021. Por fim, por meio da discussão dos resultados, serão obtidas inferências que serão trianguladas com perspectivas teóricas. Resultados Esperados: Espera-se que o presente estudo fomente as discussões teóricas e práticas sobre Risco Social, Ambiental e Climático no âmbito das Cooperativas de Crédito. Outro resultado esperado é a elaboração de um modelo para as cooperativas de crédito identificarem e gerenciarem os riscos sociais, ambientais e climáticos, diminuindo as perdas financeiras, assim como fomentar práticas de Responsabilidade Social Corporativa, ligadas à evidenciação de informações socioambientais. Outra contribuição consiste no Aperfeiçoamento dos Relatórios sobre Gerenciamento de Riscos das Cooperativas ao identificar lacunas de melhoria. Em última instância, espera-se promover insights para aperfeiçoamento de resoluções e normativos sobre riscos sociais, ambientais e climáticos do Banco Central do Brasil e outros legisladores.
Palavras-chave:	Riscos socioambientais Riscos climáticos Cooperativas de crédito
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição:	UNICESUMAR
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11500
Data do documento:	4-Fev-2025
Aparece nas coleções:	XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

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