EVENTOS Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
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Tipo: Artigo de Evento
Título: ESTUDO COMPARATIVO DOS IMPACTOS DA HIDROTERAPIA E TERAPIA CONVENCIONAL EM PACIENTES COM PARKINSON
Autor(es): Cavalheiro, Ana Laura
Leonel, Roberta Larissa
Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Com o envelhecimento populacional, a incidência da DP tem aumentado, destacando a necessidade de intervenções eficazes que possam melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A DP causa uma variedade de sintomas motores, incluindo bradicinesia, rigidez muscular, tremor de repouso e instabilidade postural. A bradicinesia é caracterizada pela diminuição da velocidade e amplitude dos movimentos repetidos, e pode se manifestar como hipomimia, hipofonia e micrografia. A rigidez é definida pelo aumento dos tônus musculares com resistência ao movimento passivo, enquanto o tremor de repouso é um movimento involuntário rítmico observado nos membros relaxados. Além disso, os pacientes frequentemente apresentam alterações posturais e de marcha, com postura fletida e passos curtos. Além dos sintomas motores, muitos pacientes com DP sofrem de comprometimentos cognitivos e autonômicos. A fisioterapia é uma abordagem essencial para a reabilitação desses pacientes, sendo a hidroterapia uma modalidade que utiliza as propriedades físicas da água para promover benefícios terapêuticos únicos. A água oferece suporte, resistência e alívio de peso, permitindo a execução de exercícios que seriam difíceis em solo. A hidroterapia, por suas propriedades de suporte, assistência e resistência, constitui uma alternativa para a reabilitação física de pacientes neurológicos, enquanto a cinesioterapia traz benefícios como estímulo ao autocuidado, ganho de força e amplitude de movimento, redução do número de queixas e do medo de cair, melhora de sintomas motores relacionados ao Parkinson e à qualidade de vida. Este estudo visa explorar e comparar os benefícios da hidroterapia em relação à terapia convencional, analisando seus impactos na funcionalidade cognitiva e motora de pacientes com DP. Objetivo: O principal objetivo deste estudo é comparar os efeitos da hidroterapia e da terapia convencional na melhoria da funcionalidade cognitiva e motora em pacientes com Parkinson, identificando qual abordagem oferece maiores benefícios terapêuticos. Os resultados serão tabulados, proporcionando uma visualização clara e facilitando a comparação entre os efeitos da hidroterapia e da cinesioterapia, melhorando assim a interpretação dos dados. Metodologia: Este estudo será conduzido através de uma revisão de literatura descritiva-narrativa. A busca por artigos será realizada nas bases de dados Scielo, PUBMED, Pedro, BVS e Google Acadêmico, focando em publicações a partir de 2019 em português, espanhol e inglês. As palavras-chave utilizadas serão: Parkinson, hidroterapia, fisioterapia. Os artigos selecionados serão analisados e tabulados, com destaque para conceitos relevantes como neuroplasticidade, fisiopatologia da DP, terapia aquática e intervenção terapêutica. A comparação entre a fisioterapia aquática e a fisioterapia em solo será discutida com ênfase nos efeitos específicos de cada abordagem na funcionalidade cognitiva e motora dos pacientes. Resultados Esperados: Espera-se que a hidroterapia mostre vantagens significativas em relação à terapia convencional. Através das propriedades físicas da água, como flutuação e resistência, a hidroterapia pode proporcionar melhorias na mobilidade, força muscular e equilíbrio dos pacientes. A redução do impacto nas articulações e a assistência proporcionada pela água permitem que os pacientes realizem exercícios com menos dor e maior amplitude de movimento. Além dos benefícios motores, a hidroterapia também pode promover melhorias cognitivas e emocionais, reduzindo o estresse e a ansiedade associados ao distúrbio parkinsoniano. A reorganização cerebral, impulsionada pela neuroplasticidade, pode ser facilitada pelo ambiente aquático, aliviando sintomas físicos e mentais. A revisão de literatura deve revelar que a terapia aquática não só melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também reduz o medo de cair, aumenta o autocuidado e diminui as queixas motoras. Em última análise, a hidroterapia pode se destacar como uma abordagem terapêutica complementar valiosa, oferecendo diretrizes importantes para tratamentos mais personalizados e eficazes, contribuindo para uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.
Palavras-chave: Parkinson
Fisioterapia aquática
Funcionalidade
Idioma: por
País: Brasil
Editor: UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição: UNICESUMAR
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11494
Data do documento: 3-Fev-2025
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