EVENTOS Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Tipo:	Artigo de Evento
Título:	EDUCAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES
Autor(es):	Hashimoto, Nayane Ayumi Mendes, Thauany De Lara Richter, Tamara Tomitan Da Silva, Tânia Maria Gomes
Resumo:	Em suas diferentes tipologias (física, psicológica, sexual, moral e patrimonial) a violência contra as mulheres é uma questão de saúde pública e de violação dos direitos humanos. Neste aspecto, o enfrentamento dessa prática é uma forma efetiva de promover saúde e qualidade de vida. A promoção da saúde representa um processo social e político abrangente que não se limita a ações individuais, mas envolve também aquelas voltadas às transformações sociais, políticas, econômicas e culturais, otimizando os impactos na saúde. Desde a década de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que embora todas as pessoas possam sofrer violência, as crianças, os idosos e as mulheres se encontram em posição de maior vulnerabilidade. Devido às condições estruturais da sociedade brasileira, urge a elaboração de políticas públicas efetivamente atentas às necessidades das mulheres e populações em situação de vulnerabilidade. Admitindo se que a violência contra as mulheres, também chamada violência de gênero ou violência praticada por parceiros íntimos, tem alto potencial de adoecimento físico e mental e que os índices desse agravo se encontram em expansão em praticamente todos os países, defende-se o empoderamento feminino como uma ação importante no âmbito da saúde e dos direitos humanos. Ademais, são necessárias medidas legais efetivas para punir adequadamente quaisquer comportamentos que promovam adoecimentos, tais como o sexismo, racismo, homofobia, classismo, dentre outros igualmente perniciosos. Um fato importante a ser considerado é que a violência não ocorre apenas por meio de agressões físicas, concretas, mas também psicológica e, inclusive, simbólica, características estas que estão na base da inferiorização das mulheres na estrutura social contemporânea. Objetivo: Promover ações educativas para o enfrentamento da violência e a promoção da saúde de mulheres; atentando para as variáveis gênero, raça/etnia, classe social, sexualidade, dentre outras identidades frágeis. A pesquisa se sustenta teoricamente nos estudos feministas e de gênero numa abordagem interseccional. O projeto atende às proposições dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), prioritariamente os itens i) igualdade de gênero; ii) paz, justiça e instituições eficazes. Também atende aos pressupostos descritos na Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), que enfatiza a promoção da cultura da paz e dos direitos humanos. Metodologia: Estudo de natureza exploratória, descritiva e de abordagem qualitativa que se encontra em fase inicial. Será realizado estudo de campo, operacionalizado por meio de 4 palestras educativas envolvendo mulheres adultas (18 anos ou mais), pertencentes às camadas populares, que frequentam uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, com sede em Mandaguari. Serão realizadas palestras educativas envolvendo o tema de gênero, violência, direitos das mulheres e promoção da saúde. Para subsidiar as atividades práticas, serão realizadas pesquisas de natureza teórica, envolvendo busca nas principais bases de dados nacionais e internacionais (Scielo, Pubmed, Portais da Capes, dentre outros). Após cada palestra serão aplicados questionários objetivos que permitam averiguar o aproveitamento da discussão proposta. Os resultados serão analisados na perspectiva da análise de conteúdo e apresentados por meio de gráficos e tabelas. Resultados esperados: Espera-se que a interlocução entre academia e sociedade potencialize os esforços realizados no sentido de enfrentamento da violência, valorização dos direitos humanos e promoção da saúde das mulheres, subsidiando políticas públicas mais sensíveis às necessidades dos sujeitos/as, promovendo saúde e qualidade de vida. Estratégias de educação em saúde são ferramentas importantes para ações de empoderamento e quando socialmente planejadas, organizadas e sistematizadas em acordo com a realidade da população permitem que os indivíduos adotem conscientemente comportamentos e estilos de vida saudáveis para eliminar ou mitigar os fatores de risco que afetam a saúde, prevenindo doenças, e melhorando a qualidade de vida. Acreditando que a transformação da atual situação de violência contra mulheres só pode ocorrer no bojo de transformações mais profundas na cultura, este projeto espera contribuir para que as discussões que serão levantadas junto ao público-alvo possam efetivamente levar a um outro entendimento acerca dos direitos das mulheres e das relações de gênero, gerando mudanças práticas e efetivas que promovam a igualdade de gênero e melhores condições de vida e saúde das mulheres e meninas.
Palavras-chave:	Saúde das mulheres Empoderamento feminino Violência de gênero Vulnerabilidade
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição:	UNICESUMAR
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11460
Data do documento:	31-Jan-2025
Aparece nas coleções:	XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

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