Eventos de Iniciação Científica Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
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Tipo: Artigo de Evento
Título: DOCÊNCIA E SAÚDE: A AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E A INFLUÊNCIA DA PROFISSÃO
Autor(es): Rêgo, Anchiella Bárbara Silva
Lara, Angela Mara de Barros
Resumo: A reestruturação das políticas públicas voltadas à educação e o seu impacto no ensino e no educador, revelam um processo de desvalorização do trabalho do professor. Há uma somatização da motivação do mal-estar docente, que na década de 80 estava ligada às interrelações no ambiente de trabalho e insatisfações salariais e, no presente, se unem à padronização, precarização e sobrecarga do ofício. O estresse se dá pela necessidade do organismo de se adaptar aos elementos que buscam romper seu equilíbrio, sendo um conjunto de respostas que envolve uma complexa rede de hormônios e neurotransmissores A relação positiva do nível de cortisol com as intercorrências em sala de aula, bem como fora dela, mas ainda relacionadas ao trabalho docente, demonstram a necessidade de atenção à saúde do professor pelos sistemas de ensino, visto que o estresse e ansiedade são responsáveis pela excessiva ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, com consequente impactos para a saúde, como hipertensão arterial, gastrite, obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, elevando o risco cardiometabólico pela identificação de hiperglicemia e baixo colesterol HDL sérico. Nesse contexto, o desgaste físico e emocional, advindo do estresse, se reflete em perda de bons hábitos e da qualidade de vida do indivíduo. Objetivos: O objetivo geral do estudo pretende relacionar o estresse no trabalho com o impacto na qualidade de vida e com o desenvolvimento de problemas de saúde na população docente e, como objetivos específicos, busca investigar a exposição ao desenvolvimento de doenças relacionadas ao trabalho em docentes da cidade de Maringá/PR e analisar e compreender a relação do estresse no trabalho como desencadeador de problemas na saúde e na qualidade de vida dos docentes. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo e quantitativo. Haverá aplicação da “Escala de Estresse no Trabalho” e de um questionário elaborado para autopercepção de docentes sobre saúde e qualidade de vida. Os instrumentos possuem a finalidade de investigar a relação do como o estresse percebido pode estar relacionado com os problemas de saúde em docentes. Os participantes deste estudo são um grupo de docentes em atividade no ensino fundamental público da cidade de Maringá/PR. Ao concordar em participar da pesquisa, os educadores respondem à “Escala de Estresse no Trabalho” composto por questões que analisam vários aspectos do estresse ocupacional. E, também, um questionário desenvolvido pelos autores para análise da saúde e da qualidade de vida dos participantes. Os instrumentos de coleta estão presentes na plataforma Formulários Google. As respostas dos instrumentos serão averiguadas e atribuídas a um nível de significância de 5%. Os resultados serão expressos pela média e desvio padrão, além da representação gráfica e por meio de tabelas. As análises serão realizadas no pacote estatístico SPSS versão 22.0. Resultados esperados: Por meio da obtenção de dados dos instrumentos utilizados no estudo em educadores da cidade de Maringá/PR, deseja-se encontrar a associação do estresse ocupacional e a suscetibilidade desses indivíduos ao adoecimento físico e mental, como também o resultado dessa relação. Ao analisar e discutir a manifestação do estresse vivenciado pelos docentes com relação ao seu trabalho, o estudo contribuirá para abordar a percepção dessa classe sobre os desafios enfrentados no exercício de sua profissão e como eles estão repercutindo em sua qualidade de vida, com consequências para a saúde. Por conseguinte, os resultados obtidos podem ser utilizados no enfrentamento da problemática, ao servir como base para ampliação das discussões sobre os fatores que aumentam a exposição dos educadores aos riscos para o desenvolvimento de doenças que podem estar diretamente relacionadas à sua ocupação, bem como para a criação de intervenções que garantam, dentro das instituições de ensino, condições que busquem preservar a saúde dos profissionais. Espera-se, ainda, que os resultados obtidos possam ser utilizados como base para futuros estudos acerca dos obstáculos encontrados na docência e suas consequências, como também para a possibilidade de aprofundamento do debate acerca dos impactos do adoecimento proveniente do ambiente de trabalho na saúde pública do país.
Palavras-chave: Estresse ocupacional
Educação
Precarização do Trabalho Docente
Idioma: por
País: Brasil
Editor: UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição: UNICESUMAR
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11455
Data do documento: 31-Jan-2025
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