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Tipo:	Artigo de Evento
Título:	CORRELAÇÃO ENTRE VARIAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E ANSIEDADE EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Autor(es):	Fernandes, Thamires Manzano Fernandes, Jhemilly Scarleth Araujo Alves, Gabriela Costa Milani, Rute Grossi
Resumo:	A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 23,9% da população adulta seja diagnosticada com HAS, o que reflete a magnitude desse problema de saúde pública. A condição hipertensiva está fortemente associada a complicações graves, como o Infarto Agudo do Miocárdio e Insuficiência Cardíaca, Acidente Vascular Cerebral e Doença Renal Crônica. A deterioração na qualidade de vida dos indivíduos hipertensos é frequentemente observada, devido ao impacto dos sintomas e das limitações impostas pelo tratamento contínuo e pela necessidade de mudanças no estilo de vida. Paralelamente, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) emerge como um distúrbio psiquiátrico de alta prevalência, contribuindo significativamente para a morbidade no Brasil e no mundo. O TAG, embora seja classificado como um transtorno mental, exerce influências sistêmicas no organismo, que podem agravar condições físicas preexistentes, como a hipertensão. Evidências científicas sugerem que o aumento crônico das catecolaminas, como resultado do estresse prolongado e da ansiedade, pode levar a uma série de respostas fisiológicas adversas, incluindo resistência insulínica, disfunção endotelial e ativação de processos inflamatórios. Esses mecanismos, por sua vez, podem contribuir para a elevação da pressão arterial, criando um ciclo vicioso entre a ansiedade e a hipertensão. Dada a relevância clínica de ambas as condições, é crucial investigar a inter-relação entre elas, especialmente em contextos de atenção primária, onde intervenções precoces podem ser implementadas para melhorar os desfechos de saúde dos pacientes. Objetivo: Este estudo tem como objetivo principal estabelecer uma relação entre os níveis de ansiedade e a hipertensão arterial em pacientes hipertensos atendidos na Atenção Primária de Saúde. Metodologia: Este é um estudo observacional, longitudinal e quantitativo, que será conduzido em Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas na cidade de Maringá, Paraná. A amostra será composta por 50 pacientes, todos com diagnóstico prévio de HAS e cadastrados no programa HIPERDIA, que oferece acompanhamento e controle da hipertensão arterial e diabetes mellitus. Serão incluídos no estudo apenas os pacientes que estejam com controle adequado da pressão arterial, conforme os critérios estabelecidos pelas diretrizes nacionais de tratamento da hipertensão. Os pesquisadores comparecerão às UBS em horários previamente agendados para a coleta de dados e os participantes deverão assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados coletados incluirão informações socioeconômicas, como idade, sexo, renda per capita mensal e nível de instrução, além da aferição da pressão arterial utilizando técnicas padronizadas com esfigmomanômetro e estetoscópio. A avaliação da saúde mental dos participantes será realizada por meio do Mental Health Continuum-Short Form (MHC-SF), e o nível de ansiedade será medido com o GAD-7. Os dados serão organizados em um banco de dados anonimizado utilizando o Microsoft Excel (versão 2016, Estados Unidos da América). A análise estatística incluirá a apresentação de porcentagens para variáveis categóricas e médias e desvios padrão para variáveis contínuas. As variáveis categóricas serão analisadas utilizando o teste de qui quadrado, enquanto a consistência interna dos questionários será avaliada pelo alfa de Cronbach. O nível de significância estatística será estabelecido em p ≤ 0,05, e todas as análises serão realizadas no software GraphPad Prism versão 8.0.1. Resultados esperados: Espera-se encontrar uma correlação positiva e significativa entre os níveis de pressão arterial e os níveis de ansiedade dos pacientes estudados. Essa correlação será baseada nos mecanismos fisiopatológicos comuns entre a hipertensão arterial e a ansiedade, incluindo a ativação do eixo hipotálamo-hipófise adrenal e o aumento da resposta inflamatória. Esses resultados poderão fornecer subsídios importantes para a elaboração de estratégias terapêuticas mais integradas, que levem em consideração a saúde mental dos pacientes hipertensos como um componente essencial no manejo da hipertensão arterial.
Palavras-chave:	Hipertensão Arterial Sistêmica Transtorno de Ansiedade Generalizada Atenção Primária de Saúde Saúde Mental e Doenças Crônicas
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição:	UNICESUMAR
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11406
Data do documento:	30-Jan-2025
Aparece nas coleções:	XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

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