EVENTOS Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Tipo:	Artigo de Evento
Título:	AVANÇOS ATRAVÉS DO PLANO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA COM CARDIOPATIA CONGÊNITA NO PARANÁ
Autor(es):	Martinhago, Laura de Arruda Da Silva, Gabriele Maria Miguel Pavanello, Audrei
Resumo:	As cardiopatias congênitas são anomalias estruturais do coração e/ou de grandes vasos, que afetam a capacidade funcional e desenvolvimento das crianças. Assim, em busca de promover o diagnóstico precoce destes quadros, em 2017, o Ministério da Saúde implementou o Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita que elenca medidas que impactam na prevenção e cuidado para com esses pacientes. Objetivo: Analisar o perfil da criança diagnosticada com cardiopatia congênita pré e pós Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita no estado do Paraná. Metodologia: O Estudo tem caráter observacional, transversal e epidemiológico. Para a realização do estudo foram coletados dados do Sistema de informações de nascidos vivos - SINASC de 2013 até 2022 do estado do Paraná. Para a coleta foi utilizado o pacote microdatasus da linguagem de programação R. Os dados foram filtrados de acordo com a presença de cardiopatias congênitas no nascimento e analisados utilizando o Google Planilhas. Resultados: A análise foi realizada a priori e a posteriori do Plano Nacional. Dessa forma, de 2013 a 2017, 571 recém nascidos foram registrados na declaração de nascidos vivos (RN) com pelo menos uma cardiopatia congênita, já de 2018 a 2022 foram 681. Dos 571, a faixa etária de idade materna mais prevalente foi dos 25 aos 29 anos com 24,9%, seguida dos 35 aos 39 anos com 20,8% e 30 aos 34 anos com 19,4%. Destas, a maioria realizou pelo menos 7 consultas de pré-natal, 79,58%, 81,98% e 80,67%, respectivamente. Ademais, em relação ao perfil dos RN com cardiopatia congênita de 2013 a 2017, 54,8% eram do sexo masculino e 44,5% feminino. Destes, nasceram com extremo baixo peso 2,28%, muito baixo peso 7,18%, baixo peso 25,22% e peso normal 62,17%. Em relação a idade gestacional, nasceram pré-termo 30,3%, termo 67,4%. Por fim, os quadros mais incidentes, foram: malformação não especificada do coração 34,9%, outras malformações congênitas especificadas do coração 7,3%, ausência congênita e hipoplasia da artéria umbilical 5,1% e síndrome do coração esquerdo hipoplásico 4,8%, ausência congênita e hipoplasia da artéria umbilical 5,5%. Por outro lado, os resultados referentes ao grupo pós Plano Nacional (2018 a 2022), mostraram a mesma faixa etária como mais prevalente, isto é, dos 25 aos 29 anos com 22,2%, seguida dos 35 aos 39 anos com 20,9% e 30 aos 34 anos com 20,4%. Entretanto, houve um aumento da quantidade que frequentaram pelo menos 7 consultas de pré-natal destes grupos tal que 85,43%, 82,39% e 90,65% respectivamente. Além disso, em relação ao perfil, foram contabilizados 49,63% sexo do masculino e 50,37% do feminino. Sobre o peso, nasceram com extremo baixo peso 3,82%, muito baixo peso 6,61%, baixo peso 26,14% e peso normal 63,94%. Ademais, nasceram pré-termo 36,42%, termo 63,14%. A respeito das cardiopatias congênitas mais incidentes, obtivemos: malformação não especificada do coração com 28,5%, comunicação interventricular com 9,6%, outras malformações congênitas especificadas do coração 8,1%, tetralogia de Fallot 4,9% e ausência congênita e hipoplasia da artéria umbilical 4,9%.
Palavras-chave:	Anormalidades Cardíacas Promoção Avaliação de Ações de Saúde Pública
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição:	UNICESUMAR
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11367
Data do documento:	29-Jan-2025
Aparece nas coleções:	XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

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