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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11365
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | AVALIAÇÃO SANITÁRIA DAS OVELHAS SUBMETIDAS AO SERVIÇO ASSISTIDO NO AMBIENTE HOSPITALAR |
Autor(es): | C, Benkendorf P. C. P, Silva M. E. F, Couto J. F. R, Cintra M. C. |
Resumo: | O serviço assistido por animais (SAA) tem ganhado destaque em âmbito global, onde animais como cães, equinos e gatos são introduzidos ao ambiente hospitalar como forma de tratamento ocupacional para crianças, adolescente e adultos. No Brasil, as ovelhas são tradicionalmente criadas para produção de carne, lã e leite. No entanto, esses animais quando manejados de forma gentil podem demonstrar uma relação humano-animal positiva, podendo participar do SAA a partir de testes que comprovem sua capacidade de interação e docilidade. Ainda assim, esses animais geram dúvidas em relação a sua capacidade de transmitir patógenos, mas com a realização de manejos sanitários podem atenuar a infecção entre os humanos e os animais. A incorporação de ovinos no SAA no ambiente hospitalar é recente, uma vez que esses são animais encontrados na zona rural, utilizados para produção. Os animais domésticos comuns e cavalos são os mais utilizados, visto que apresentaram uma boa relação com os pacientes. Com as ovelhas sendo inseridas no setor hospitalar, a ovinocultura e ovinoterapia ganharam maior visibilidade. Para a introdução de ovinos nos hospitais é necessário seguir regulamentos de segurança. Objetivo: Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é avaliar a eficácia dos processos de higienização, avaliando a carga microbiológica das ovelhas inseridas em ambientes hospitalares para que não ocorra a transmissão de patógenos entre os animais e humanos. Metodologia: O presente trabalho foi submetido aos Comitês de Ética de Uso Animal (CEUA) e ao Comite de Ética e Pesquisa (CEP). Após a aprovação os animais são levados aos locais designados para as visitas: Hospital Onix, Hospital Evangélico Mackenzie e Unirim. As três ovelhas são provenientes da Universidade Cesumar, campus Curitiba-Pr, habitam em um piquete de aproximadamente 25m², são alimentadas com 1,5kg de silagem de milho e 500g de ração duas vezes ao dia, as 7 horas da manhã e as 19 horas da noite, com água, feno e sal ad libtun. O piquete é limpo todas as noites após a alimentação das ovelhas e uma vez na semana é realizado a passagem do produto EM em todo o piquete. Os animais são avaliados semanalmente com exames clínicos completos (Frequência pulmonar, cardíaca e ruminal, temperatura retal, escore de condição corporal e FAMACHA©) e coleta de sangue para realização do hemograma e fezes para avaliação parasitológica. As visitas aos hospitais ocorrem após o banho das ovelhas com clorexidina 2% e por fim a secagem. Após o banho as ovelhas ficam no internamento da clínica veterinária, para que não se sujem antes das visitas. Para a realização da avaliação microbiológica é utilizado amostras de swabs da mufla, dorso e casco. São coletadas três amostras, antes do banho, pós-banho e após as vistas. As amostras são encaminhadas para o laboratório Bionostic®, para a avaliação de cultura e antibiograma. As ovelhas inseridas no SAA, precisam seguir os protocolos de higienização para que possam participar dos serviços assistidos por animais em hospitais. Resultados: O resultado da cultura identificou a presença das bactérias Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Enterobacter e proteus nas amostras pré banho. Após o banho apenas a bactéria Staphylococcus spp. se manteve presente. O antibiograma efetuado para a sensibilidade da bactéria mostrou que o agente patogênico Staphylococcus spp. foi sensível a todas as classes de antibióticos. Com a implementação das ovelhas no âmbito hospitalar através do SAA, as preocupações com relação a sua capacidade de transmitir infecções, tem gerado dúvidas. Com os laudos das amostras de swab coletado de duas ovelhas terapeutas, a cultura e antibiograma mostrou que a bactéria Staphylococcus spp, manteve-se presente mesmo após a higienização das ovelhas, mas como essa bactéria é proveniente da pele dos ovinos ela não apresenta risco de transmissão infecciosa. Considerações Finais: Portanto as ovelhas estabelecidas para o SAA com o protocolo sanitário pré visita sendo feito, não há preocupações para a transferência de patógenos entre humano-animal no âmbito hospitalar. |
Palavras-chave: | Serviço assistido por animais Ovinos Carga microbiológica Transmissão de patógenos |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11365 |
Data do documento: | 29-Jan-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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913215.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 71.93 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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