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Tipo:	Artigo de Evento
Título:	AVALIAÇÃO DO PERFIL ETIOLÓGICO DE FUNGOS LEVEDURIFORMES ISOLADOS DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DE MARINGÁ - PR
Autor(es):	Cardoso, Matheus Kiss de Castro Minghelli, Guilherme Velasco De Oliveira, Eduardo Fenili Cogo, Juliana
Resumo:	As infecções fúngicas, por muito tempo subestimadas, representam atualmente um desafio global crescente devido ao aumento na incidência e distribuição dessas doenças. As micoses podem apresentar-se de forma localizada ou até mesmo invasivas e potencialmente fatais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. No Brasil, apesar da significativa incidência, as infecções fúngicas não são de notificação compulsória, contribuindo para subdiagnósticos e tratamentos inadequados. A pandemia de COVID-19 exacerbou essa problemática, aumentando a morbimortalidade associada a infecções fúngicas secundárias. Além disso, a falta de diagnósticos rápidos e acessíveis ou de tratamentos eficazes, aliadas à emergência de resistência antifúngica, destacam a necessidade urgente de estratégias globais de prevenção e controle. Objetivo: Analisar o perfil etiológico de fungos leveduriformes isolados de amostras clínicas de pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas de Maringá - PR entre os anos de 2016 e 2022. Metodologia: O estudo trata-se de uma análise retrospectiva qualitativa e quantitativa de dados de cultura de diferentes amostras clínicas, por meio de observação de laudos laboratoriais de pacientes. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Cesumar – UniCesumar (CEP) sob número 69674323.7.0000.5539. Para mais, o levantamento dos dados foi efetuado por meio da análise do banco de dados (Consent Management Software ®). À vista disso, foram selecionados todos aqueles com pedido para realização de ensaios para cultura e identificação de fungos leveduriformes, além de testes que avaliam a sensibilidade frente aos agentes antifúngicos (TSA) entre 2016 e 2022. Nesta pesquisa foram excluídos os dados de pacientes que não tenham realizado cultura, identificação e TSA e que não correspondiam ao período do estudo. Ao final os dados foram organizados em planilhas, analisados e classificados e, posteriormente, foi verificada a frequência de cada item e seu percentual utilizando softwares Microsoft Excel®. Resultados: Foram analisadas 1.073 amostras para cultura de fungos leveduriformes entre os anos de 2016 e 2022, sendo 12,3% (n=132) no ano de 2016; 8,94% (n=96) em 2017; 11,46% (n=123) em 2018; 24,51% (n=263) em 2019; 17,52% (n=188) em 2020; 11,83% (n=127) em 2021 e 13,42% (n=144) em 2022. No período avaliado, 80,89% (n=868) das amostras eram pertencentes ao sexo feminino e 19,11% (n=205) do sexo masculino. A idade média dos pacientes foi de 46,4±20,64 anos (idade mínima de 1 ano e máxima de 98 anos). Analisando os dados obtidos após a cultura, 48,55% (n=521) das amostras apresentaram crescimento de fungos leveduriformes, sendo 20,72% (n=108) no ano de 2016; 14,39% (n=75) em 2017; 13,24% (n=69) em 2018; 21,3% (n=111) em 2019; 11,51% (n=60) em 2020; 7,67% (n=40) em 2021 e 11,13% (n=58) em 2022. Com relação as espécies encontradas 71,78% (n=374) foram de Candida albicans; 12,47% (n=65) C. tropicalis; 5,56% (n=29) C. parapsilosis; 5,37% (n=28) C. glabrata; 1,34% (n=7) C. krusei; 0,95% (n=5) C. orthopsilosis; 0,38% (n=2) Cryptococcus neoformans; 0,38% (n=2) C. lusitanie; 0,19% (n=1) C. guilliermondii; 0,19% (n=1) C. inconspicua; 0,19% (n=1) C. kefyr e 0,19% (n=1) Brevibacterium otitidis. Com relação ao sexo 80,23% (n=418) foram do sexo feminino e 19,76 (n=103) do sexo masculino. Quanto ao tipo de amostra de acordo com o local de onde foi retirado, 52,19% (n=560) foram de secreção vaginal com 51,43% (n=268) positivos; 23,11% (n=248) de urina, com 23,60% (n=123) positivos; 5,87% (n=63) de pele, com 1,15% (n=6) positivas; 5,31% (n=57) de via aérea, com 8,82% (n=46) positivas; 3,91% (n=42) de outras amostras que individuais não apresentam relevância estatística, destas 4,22% (n=22) foram positivas; 3,54% (n=38) de sangue, com 5,75% (n=30) positivas; 3,07% (n=33) de amostras não identificadas; 2,79% (n=30) de lesões, sendo 1,53% (n=8) positivas e 0,18% (n=2) de amostras do pênis, com 0,19% (n=1) positivos. Dentro do período avaliado no trabalho, a faixa de idade com maior número de amostras analisadas foi dos 26 aos 47 anos, com 511 amostras totais e 259 amostras positivas, o maior número de amostras coletadas foi de pessoas com 33 anos com 37 amostras, também foi a idade com maior número de positivas com 21 amostras positivas. Considerações Finais: Com base nos dados reunidos podemos concluir que o maior número de amostras analisadas foi no ano de 2019, assim como o maior número de amostras positivas, quanto ao tipo de amostras coletadas e analisadas as de secreção vaginal e urina foram maiores em quantidade, portanto tem uma maior importância na discussão já que também são a maior quantidade de amostras positivas. Quanto aos tipos de fungos presentes, em relação ao ano, idade e sexo são dados a serem analisados e discutidos conforme o decorrer do trabalho bem como quais as mudanças no perfil dos agentes infecciosos no decorrer dos anos e sua resistência.
Palavras-chave:	Infecções fúngicas Resistência a antifúngicos Sepse
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição:	UNICESUMAR
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11357
Data do documento:	29-Jan-2025
Aparece nas coleções:	XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

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