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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11277
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | A SAÚDE MENTAL NA TRANSIÇÃO ESCOLAR DO INFANTIL V PARA O PRIMEIRO ANO |
Autor(es): | Yonemoto, Letícia Poteriko Da Cruz, Renata Iora Macuch, Regiane da Silva |
Resumo: | O ambiente em que a criança vive é determinante para seu desenvolvimento e saúde mental. Com isso, a escola é o local onde a criança passa grande parte de seu tempo, e é nesse âmbito escolar que ocorrem fases de transições adaptativas como a passagem da educação infantil para o ensino fundamental. Essa mudança vem acompanhada por novos desafios e adaptações, que exigem amparo psicológico, para que o processo de transição não venha a afetar de forma negativa a criança. Nesse processo é preciso uma rede de apoio fortalecida, que ofereça uma ponte entre uma fase e outra, para que a criança possa enfrentar a nova fase com segurança. Nosso estudo propõe o fortalecimento desses mediadores da criança no processo de transição escolar, tendo como propósito o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança para a redução dos impactos como traumas, sofrimentos e ansiedade, para melhor aproveitamento escolar e convívio social. Objetivo: Investigar o ensino, a promoção dos conhecimentos acerca da saúde mental e o desenvolvimento relacional e emocional no infantil V da rede pública municipal de ensino em Maringá. Metodologia: Estudo aplicado de abordagem quanti-qualitativa com pesquisa de campo, juntamente, com intervenção baseada em 5 encontros. Foram realizadas entrevistas com a professora da turma do ensino infantil V e com a as diretoras da escola do Ensino fundamental e Educação Infantil de Maringá. Foram realizados três encontros com os alunos de uma turma do infantil V na própia escola, sendo o primeiro para estabelecer vínculo com as crianças, o segundo para a apresentação das emoções e expressões dessas por elas, seguido pelo passeio na nova escola. Finalizamos o encontro com as crianças com a atividade lúdica “coelhinho sai da toca” adaptada para o trabalho com as emoções.Também foi realizado um encontro com os pais para entrega de materiais relacionados à atividades de nomeação das emoções feitas pelas crianças e comunicação entre pais e filhos. Resultados: A promoção de saúde mental deve começar desde a infância e acompanhar todo o desenvolvimento do indivíduo, adequando-se aos métodos convenientes à cada etapa. O estudo demonstrou resultados quantitativos efetivos, sendo considerado uma boa adaptação ao ambiente escolar novo do ensino fundamental, apenas 11,12% das crianças tiveram dificuldades em se adaptar ao novo ambiente ou à nova rotina. Tirando os problemas adaptacionais e já explorando os aspectos qualitativos da pesquisa, ocorreram ainda problemas de aprendizagem entre as crianças intervencionadas, mas sempre em casos onde havia um diagnóstico de TEA, Transtorno do Espectro Autista, sendo que, 26,32% da amostra tinham hipóteses diagnósticas e 11, 12% estavam respaldadas por laudos médicos. Durante as intervenções, ficou evidente a disparidade de conhecimento emocional entre as crianças. Outro aspecto evidenciado foi sobre os vínculos familiares e o convívio em sala de aula, crianças com dificuldade ou certo grau de ausência de figuras mediadoras dentro de seus lares demonstraram dificuldades relacionais com os colegas de turma e problemas comportamentais acima do esperado. Um grupo desses alunos demonstrou dificuldades com o aprendizado da sala de aula, o que ressalta a importância da afetividade tanto para a aprendizagem quando para o desenvolvimento na infancia. As crianças participantes do estudo conseguiram desenvolver habilidades como abertura à novas experiências, habilidades relacionais e coletivas, flexibilidade e boa adaptação à nova rotina e atividades propostas pela nova metodologia educacional. Outro ponto positivo foi que as crianças demonstraram conseguiram nomear mais sentimentos em comparação ao período anterior dos encontros realizados, o que demonstrou apropriação dos conteúdos apresentados por meio das dinâmicas. Concomitantemente, foi dado vida, no sentido de externalização para as emoções internas das crianças a partir da açao de fazer mais caretas para a expressividade desses sentimentos. Considerações Finais: A Educação Infantil procura desenvolver inúmeras habilidades que vão além das capacidades cognitivas e de aprendizagem de competências referentes ao Ensino Fundamental 1. Na etapa da Educaçao Infantil é importante que a criança aprenda a desenvolver habilidades sociais, relacionais, inter e intrapessoais, para que esteja preparada para o ciclo do Ensino Fundamental 1, no qual vai desenvolver capacidades cognitivas como leitura, escrita e matemática básica, por exemplo. Vale ressaltar a importância da metodologia aplicada, uma vez que as crianças necessitam do contato, da significação de conteúdo e do lúdico para aprender. Desenvolver políticas públicas e atividades a respeito da preparação de crianças para as mudanças e transições escolares visando a redução de danos se faz urgente, consequentemente, gerando mais qualidade de vida, aprendizagem e promoção do desenvolvimento infantil saudável. |
Palavras-chave: | Crianças Educação Infantil Psicologia Saúde mental Transição escolar |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11277 |
Data do documento: | 27-Jan-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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905708.pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 122.12 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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