CAMPUS PONTA GROSSA 1. TCC ENFERMAGEM

Tipo:	Artigo
Título:	Avaliação dos fatores relacionados a predisposição de sepse neonatal associado ao uso de cateter venoso central: coorte retrospectiva
Autor(es):	MACIEL, Angela Caroline Martinhack ZUBER, Evelise Amorim Sandeski
Primeiro Orientador:	FERNANDES, Lilian Caroline
Resumo:	O período neonatal é compreendido entre os primeiros 28 dias após o parto e é considerado como uma fase de maior fragilidade à saúde do recém-nascido e os bebês que necessitam de suporte e monitorização clínica têm indicação de internação em leito de unidade de terapia intensiva neonatal. Muitos procedimentos direcionados ao recém-nato neste ambiente requerem a inserção e uso de dispositivos invasivos, sendo os cateteres venosos de posição central os mais comuns. Para a manutenção do cateter são necessários cuidados, visto que, existem riscos de obstrução, extravasamento, ruptura e infecção primária de corrente sanguínea, além de sepse neonatal. Objetivo: Avaliar a incidência e os fatores relacionados ao desenvolvimento de sepse na população neonatal relacionada ao uso do cateter umbilical e cateter central de inserção periférica. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, de caráter exploratório e documental, com base nos dados coletados dos prontuários dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal da cidade de Ponta Grossa-PR e que desenvolveram sepse neonatal relacionada ao uso de cateter venoso central do tipo umbilical ou cateter central de inserção periférica. Foram incluídos no estudo todos os recém-nascidos que em algum momento da internação utilizaram cateter central de inserção periférica ou cateter umbilical com período de inserção entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020. Resultados: Foram 56 recém-nascidos, sendo que 62,5% eram do sexo masculino. Em relação à idade gestacional 41,07% foram classificados como RNs prematuros, prevaleceu o parto normal representando 58,9% da amostra. Em relação à necessidade de intervenções, 64,3% permaneceram de 0 a 7 dias em intubação orotraqueal, 82,10% não necessitou de nutrição parenteral total, 66,1% não necessitou de ressuscitação cardiopulmonar e 64,3% não necessitou de droga vasoativa. No que se refere aos dias de permanência do cateter umbilical ou PICC 39,3% permaneceu de 0 a 7 dias e a mesma porcentagem foi evidenciada de 8 a 14 dias. 25% da amostra total desenvolveu sepse neonatal, destes 21,42% evoluiu a óbito. Em relação aos sinais e sintomas, o achado mais frequente foi a hipoatividade, representando 64,28%. Um expressivo quantitativo (78,57%) apresentou piora laboratorial e a terapêutica mais utilizada foi a Ampicilina e a Gentamicina. Discussão: O presente estudo, juntamente com a literatura, demonstra que os pacientes que desenvolveram sepse apresentaram piora laboratorial, sendo que o exame de PCR pode ser utilizado para diagnóstico de sepse. Já os dias de uso de NPT e cateter venoso central estão diretamente relacionados à sepse, sendo de grande importância a adoção de medidas que revisem a indicação deste tipo de acesso venoso como também a prevenção da contaminação do dispositivo. O estudo demonstrou que RNs sépticos tem maiores chances de óbito. Conclusão: Concluiu- se que o uso da NPT, valor de PCR, dias de uso de PICC ou cateter umbilical estão relacionados com a sepse. Ressalta-se que os pacientes diagnosticados com sepse tiveram maior taxa de mortalidade quando comparados aos RNs que não tiveram sepse.
Palavras-chave:	Sepse neonatal Cateterismo venoso central Fatores de risco Recém-nascido
CNPq:	CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição:	UNICESUMAR
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9790
Data do documento:	5-Mai-2023
Aparece nas coleções:	ENFERMAGEM

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