Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/401
Tipo: | Artigo |
Título: | Arquitetura penal e o princípio da dignidade humana na concepção dos espaços |
Autor(es): | LIPORI, Carolina Carrara |
Primeiro Orientador: | ALVES, Paulo Renato de Castro |
Resumo: | A instituição penal é um mecanismo com o qual o Estado exerce poder de controle e punição aos indivíduos em desacordo com a lei, numa tentativa de preservar a convivência em sociedade através da ordem, ressaltando que tanto a penalidade quanto os tipos de crime são mutáveis, de acordo com o tempo e o espaço, assim como as tipologias arquitetônicas prisionais. O sistema carcerário brasileiro – o quarto país com a maior população presidiária – se tornou um entrave devido à superlotação decorrente do encarceramento em massa, da insalubridade e da concentração de violência. Mesmo apresentando evidente progresso do tratamento penal e dos espaços prisionais, ainda existe uma concepção de punição e de segregação, como uma máquina de eterna vigilância. Alguns movimentos contrários a esse tipo de prática, baseados na humanização da pena, têm tomado medidas alternativas com sucesso, tendo como base a reincidência demasiadamente inferior a realidade, trazendo ganhos para o Estado e para a população intra e extramuros. O presente artigo, primeiramente, traça um histórico da evolução das tipologias arquitetônicas penais em âmbito mundial e nacional, abordando a questão de gênero e a violação das mulheres privadas de liberdade. A compreensão histórica da concepção espacial serviu de parâmetro para formular alguns tópicos, com a finalidade de tornar a arquitetura penal menos opressor, a partir da ressocialização dos apenados, evidenciando os impasses dessa arquitetura tão contraditória. |
Abstract: | The penal institution is a tool which the State uses to exercise the control and the punishment power towards individuals who infringe the law, as a try to preserve the social coexistence through the order, having in mind either the penalty or the crime types change according to time and space, and so do the prison architectural typologies. The Brazilian prison system (with the fourth biggest inmate population) has become an issue due to the over capacity as a consequence of the mass imprisonment, to unhealthy conditions and to the concentration of violence – and our country is not the only one. Even though there has been a remarkable progress in penal treatment and in prison spaces, there is still some punishment and segregation conception, such as an everlasting surveillance machine. A few opponent movements of this kind of practice (which struggle for more humanitarian sentences) have taken alternative measures successfully, based on true facts and on the excessively inferior recidivism, which brings benefits to the State and also to intra/extra prison populations. First of all, the current article traces a historical evolution of penal architectural typologies world and nationwide, mooting the gender issues and the violation of freedom deprived women. The historical understanding of the spatial conception served as parameters to draw a few topics with the goal of altering penal architecture to something less oppressive, starting with the resocialization of in mates, evidencing this architecture impasse, which is so controversial. |
Palavras-chave: | Arquitetura penal Ressocialização Instituição Carcerária Feminina |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/401 |
Data do documento: | 1-Dez-2017 |
Aparece nas coleções: | ARQUITETURA E URBANISMO |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CAROLINA CARRARA LIPORI.pdf | 712.8 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.