CAMPUS MARINGÁ - SEDE 3. TESES E DISSERTAÇÕES PROMOÇÃO DA SAÚDE
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Tipo: Dissertação
Título: Prevalência de cervicalgia em professoras universitárias em home office em tempos de pandemia e análise da viabilidade de um chatbot com exercícios físicos para promoção da saúde
Autor(es): SANTOS, Natalia Quevedo dos
Primeiro Orientador: BERTOLINI, Sonia Maria Marques Gomes
metadata.dc.contributor.advisor-co1: JUNIOR, Nelson Nunes Tenório
Resumo: O avanço da tecnologia no âmbito de trabalho tem acarretado algumas consequências como disfunções cervicais. A dor cervical, também conhecida como cervicalgia, é o sintoma mais comum das disfunções cervicais, frequentemente relacionada à manutenção de posturas inadequadas. Essa disfunção pode causar limitação da mobilidade da região afetada e como resultado dispêndios financeiros e afastamento da atividade laboral. Alterações no ambiente de trabalho como home office, em tempos de pandemia, pode ser considerados fatores desencadeantes do aumento nos casos de cervicalgia em professores. Diante deste fato, este estudo teve como objetivo geral identificar a prevalência de cervicalgia e fatores associados em professoras universitárias, em home office, de um município do noroeste do Paraná, bem como, avaliar os efeitos de quatro semanas de exercícios físicos, orientados por meio de um chatbot, na dor e na qualidade de vida dessa população. O estudo é de abordagem quantitativa e foi dividido em três etapas: A primeira etapa caracterizada como descritiva-analítica de corte e transversal, onde levantou-se a prevalência de cervicalgia das professoras universitárias e os fatores associados, por meio de 30 perguntas disponibilizadas através do chatbot, por um link fornecido via e-mail às participantes sobre as características sociodemográficas, estilo de vida, de trabalho e a dor na região cervical e ombros nos últimos três meses. A segunda etapa compreendeu o desenvolvimento do programa de exercícios para a intervenção por meio do chatbot, composto por exercícios de alongamento, mobilidade, fortalecimento e relaxamento para as regiões cervical e cintura escapular, contendo imagens e descrição de cada exercício. Já a terceira etapa se deu por meio de um ensaio clínico não randomizado caracterizado por programa de intervenção com exercícios para região cervical e ombros, orientados por um chatbot (desenvolvido na segunda etapa do estudo), três vezes por semana, durante quatro semanas. O processo de avaliação pré e pós-intervenção foi realizado de forma remota por meio do programa Google Meet e caracterizado pela aplicação de um questionário com dados sociodemográticos, avaliação da intensidade da dor por meio da escala visual da analógica (EVA) e avaliação da qualidade de vida utilizando-se o questionário SF-36 (Medical Outcomes Study 36- Item Short-FormHealth Survey). Na primeira etapa foram analisados os dados de 142 professoras. A prevalência de cervicalgia foi de 86,62% (n=123). Dentre as entrevistadas, prevaleceram docentes que passavam mais de seis horas em frente ao computador (78,05%; n=96) com associação significativa com a presença de dor na região cervical e ombros (p=0,001). Verificou-se ainda que 43% não praticavam atividades físicas. A grande maioria (86,62%; n=123) relatou sentir dor nos últimos três meses nas regiões cervical e ombros, quase dois terços das professoras indicaram dor de intensidade moderada (65,04%; n=80) e quase metade referiu dor com persistência por mais de uma semana (49,59% = 61). Comparando as características de perfil da amostra entre as professoras com e sem queixas de dor, notou-se que com exceção a variável tempo de uso do computador na postura sentada, não houve evidências amostrais suficientes de associação significativa entre as variáveis. No entanto, no grupo de docentes identificadas com dor, observou-se uma frequência maior de professoras de instituição privada, casadas, e com jornada de trabalho acima de 40 horas. Na etapa do estudo clínico não randomizado, houve redução 1,63 pontos na média da EVA (Δ=28%), embora sem significância estatística. Em relação aos domínios da qualidade de vida, a diferença foi significativa (p<0,05) entre as pontuações pré e pós-intervenção para os domínios estado geral de saúde e aspectos sociais (p=0,037; p=0,013 respectivamente), indicando uma redução na pontuação obtida pelas participantes nos referidos domínios. Quanto aos demais domínios, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois momentos. Este estudo revela uma alta prevalência de cervicalgia em docentes do ensino superior, em home office e a associação com o tempo de uso do computador na postura sentada. O conhecimento desse fator de risco poderá contribuir para o desenvolvimento de programas de assistência à prevenção e de intervenção principalmente na dor dos segmentos corporais comprometidos pela atividade laboral nesta população. Os resultados indicam ainda que uma intervenção apenas três vezes por semana, durante quatro semanas, orientados por chatbot, em período de pandemia, não é suficiente para gerar adaptações orgânicas em todas as dimensões de qualidade de vida das professoras universitárias em home office.
Palavras-chave: Dor Cervical
Exercícios Físicos
M-Health
Professores Universitários
Qualidade de vida
Idioma: por
País: Brasil
Editor: UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição: UNICESUMAR
metadata.dc.publisher.program: Ciência, Tecnologia e Segurança Alimentar (Mestrado)
Citação: SANTOS, Natalia Quevedo dos. Prevalência de cervicalgia em professoras universitárias em home office em tempos de pandemia e análise da viabilidade de um chatbot com exercícios físicos para promoção da saúde. 2021. 92 f. Dissertação (Mestrado em Promoção da Saúde) - Universidade Cesumar - Unicesumar, Maringá, 2021.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/12137
Data do documento: 18-Fev-2021
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