CAMPUS MARINGÁ - SEDE 3. TESES E DISSERTAÇÕES PROMOÇÃO DA SAÚDE
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Tipo: Dissertação
Título: Letramento em saúde bucal, qualidade de vida e acesso à assistência odontológica de pessoas vivendo com HIV/AIDS
Autor(es): Silva, Gisselly Maria Campos Da
Primeiro Orientador: Bennemann, Rose Mari
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Botelho, Maria Paula Jacobucci
Resumo: A saúde bucal é considerada uma necessidade e é parte da saúde sistêmica ao longo da vida. Quando deficiente pode ter impacto na qualidade de vida, especialmente em pacientes com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O objetivo do presente estudo foi avaliar o letramento em saúde bucal, qualidade de vida e o acesso à assistência odontológica de pessoas vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana (PVHIV) /AIDS. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem mista, com coleta de dados primários, e com amostra não probabilística e de conveniência. Foram convidados a participar indivíduos adultos (idade ≥ 18 a 59 anos) e idosos (idade ≥ 60 anos), de ambos os sexos, que frequentavam o Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento em IST/AIDS, da 15º Regional de Maringá-PR no período de Outubro de 2020 a Janeiro 2021. O letramento em saúde bucal foi verificado pelo questionário BREALD-30, a qualidade de vida pelo WHOQOL-HIV bref e a acessibilidade ao atendimento odontológico por entrevista. Em todos os domínios observou-se avaliação intermediária e superior de qualidade de vida. Quando associada com as características sociodemográficas, pacientes com até 39 anos apresentaram melhor qualidade de vida, assim como pacientes com ensino médio e superior. Pacientes que se consideraram saudáveis e faziam uso da terapia antirretroviral também obtiveram melhor escore. Quando avaliado o letramento em saúde bucal, a maioria 34 (42,50%) dos participantes atingiu nível moderado em relação à pontuação do BREALD-30, 26 (32,50%) nível baixo e 20 (25,00%) nível alto de letramento em saúde bucal. Observou-se que quanto maior a escolaridade, maior é o nível de letramento em saúde bucal (p=0,0002). Em relação ao letramento em saúde bucal e qualidade de vida, não foram observadas diferenças significativas entre os domínios do WHOQOL-HIV bref e os três níveis de classificação do BREALD-30. O acesso à assistência odontológica tem alcançado melhorias, no entanto, ainda não é totalmente eficaz no atendimento à PVHIV. O estigma e a discriminação ainda estão presentes nos serviços de saúde. É necessário maior conhecimento dos profissionais e PVHIV em relação à doença e a adequação da comunicação operador-paciente para que as informações fornecidas sejam compreendidas e aplicadas para melhorar a saúde, aumentar a adesão ao tratamento e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.
Abstract: Oral health is considered a necessity and is part of systemic health throughout life. When deficient it can impact quality of life, especially in patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV)/Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS). The objective of this study was to evaluate oral health literacy, quality of life and access to dental care of people living with the Human Immunodeficiency Virus (PLHIV)/AIDS. This is a cross-sectional study, of mixed approach, with primary data collection, and with non-probabilistic and convenience sample. Adult (age ≥ 18 to 59 years) and elderly (age ≥ 60 years) individuals of both genders who attended the Specialized Care Service and STI/AIDS Testing and Counseling Center of the 15th Regional Office of Maringá-PR in the period from October 2020 to January 2021 were invited to participate. The oral health literacy was verified by the BREALD-30 questionnaire, the quality of life by WHOQOL-HIV bref and the accessibility to dental care by interview. n all domains we observed intermediate and superior evaluations of quality of life. When associated with sociodemographic characteristics, patients aged up to 39 years showed better quality of life, as well as patients with high school and college education. Patients who considered themselves healthy and were taking antiretroviral therapy also had better scores. When oral health literacy was evaluated, the majority 34 (42.50%) of the participants reached a moderate level in relation to the BREALD-30 score, 26 (32.50%) a low level, and 20 (25.00%) a high level of oral health literacy. It was observed that the higher the education, the higher the level of oral health literacy (p=0.0002). Regarding oral health literacy and quality of life, no significant differences were observed between the domains of the WHOQOL-HIV bref and the three levels of classification of the BREALD-30. Access to dental care has achieved improvements, however, it is still not fully effective in the care of PLHIV. The stigma and discrimination are still present in health services. It is necessary greater knowledge of professionals and PLHIV in relation to the disease and the adequacy of operator-patient communication so that the information provided is understood and applied to improve health, increase adherence to treatment and improve the quality of life of individuals.
Palavras-chave: promoção da saúde
saúde bucal
vírus da imunodeficiência humana
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: UNIVERSIDADE CESUMAR
Sigla da Instituição: UNICESUMAR
metadata.dc.publisher.program: Promoção da Saúde (Mestrado)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11847
Data do documento: 27-Mar-2025
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