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http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11781
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | SIMULAÇÃO CLÍNICA NO ENSINO DE ENFERMAGEM: UMA PRÁTICA INOVADORA |
Autor(es): | Dos Passos, Gabriela Machado de Sousa Filho, Pedro Leite de Melo |
Resumo: | A simulação clínica é um processo dinâmico que consiste na criação de cenários hipotéticos que imitam de forma fiel a realidade. Esse método promove a participação ativa dos alunos, combinando as complexidades do aprendizado prático e teórico com a possibilidade de repetição, avaliação e reflexão, tudo isso sem o risco de prejudicar pacientes. Entre seus benefícios, destaca-se que as tecnologias de simulação clínica servem como estratégias eficazes para integrar práticas de ensino e pesquisa, sendo essenciais para a formação e qualificação de profissionais de saúde em todos os níveis de atendimento à população. Desse modo, como simulação realística, pode-se citar cenários de atendimento ao paciente crítico, salas de parto, atendimentos domiciliares, administração de medicamento e emergências pediátricas. Essas práticas são essenciais para o desenvolvimento técnico-cientifico do estudante de enfermagem, além de estimular o raciocínio clínico. Objetivo: Identificar na literatura científica as contribuições da simulação clínica para o ensino da enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada entre julho e agosto do corrente ano (2024). Para o levantamento dos estudos utilizou se a base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) com os seguintes descritores indexados no DECs: Treinamento realístico; Educação em enfermagem; Estudantes de enfermagem. Como critérios de inclusão: artigos em inglês, português e espanhol, que respondiam ao objetivo do estudo e publicados nos últimos cinco anos. Como critérios de exclusão: cartas ao editor, resumos simples e expandidos. Após a seleção do material, os dados foram organizados e categorizados, permitindo que os pesquisadores realizassem a análise descritiva dos estudos. Resultados: Com os dados oriundos da literatura e de acordo com os critérios de elegibilidade, selecionou-se sete estudos que correspondiam a temática abordada. O emprego de metodologias ativas tem sido amplamente debatido, especialmente a simulação clínica, que adota uma abordagem de aprendizagem baseada em problemas (ABP). Essa metodologia se destaca por desafiar o ensino tradicional de Enfermagem, promovendo uma maior autonomia para os estudantes. Esta técnica promove a aprendizagem através da experiência em cenários clínicos e das reflexões realizadas durante as sessões de debriefing. Com o aumento da produção científica sobre o planejamento, a condução e a implementação da SC em programas de ensino, os educadores enfrentam o desafio de se manter atualizados com o rápido avanço do conhecimento disponível. Para a simulação clínica, podem ser utilizados simuladores de diferentes tecnologias e "pacientes simulados" que imitam situações clínicas com alta fidelidade, oferecendo interações autênticas para os alunos. Estudos mostram que essa abordagem é eficaz para desenvolver o pensamento clínico e crítico dos estudantes. No entanto, a implementação da simulação clínica ainda enfrenta desafios para as Instituições de Ensino devido à necessidade de recursos físicos e humanos e ao grande número de alunos, com a logística sendo o principal obstáculo. No Brasil, a simulação clínica para o ensino de habilidades em Enfermagem é uma prática relativamente nova, mas está se expandindo rapidamente nas universidades devido à sua ampla gama de aplicações. As evidências mostram que essa abordagem é uma estratégia importante e inovadora, que busca aprimorar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Seus benefícios são cada vez mais evidentes, não apenas na área técnica, mas também nas habilidades relacionais, como comunicação, raciocínio clínico e tomada de decisão, entre outras. O objetivo da repetição em um ambiente controlado e seguro é assegurar a proteção do paciente e aumentar a confiança dos estudantes ao lidar com grupos mais vulneráveis. É importante notar que os erros cometidos por iniciantes podem ter consequências ainda mais graves quando se trabalha com a população idosa e pediátrica, sendo esta última o foco do presente estudo. Para os estudantes, os benefícios de participar da simulação durante a graduação incluem a oportunidade de repetir procedimentos várias vezes sem risco para o paciente, o que aumenta sua confiança na prática. Além disso, a simulação permite a realização de práticas semelhantes às ensinadas teoricamente, mas que nem sempre são observadas no contexto clínico real, promovendo assim uma ampliação do conhecimento teórico-prático sem exposição a riscos. Considerações Finais: A implementação da simulação clínica como estratégia pedagógica revelou se um processo complexo que exige abertura para sugestões e ajustes. Isso é essencial para encontrar a melhor forma de gerir a logística e alcançar os objetivos desejados. O uso de "pacientes simulados" tem se mostrado altamente eficaz para desenvolver competências como comunicação, escuta e identificação de problemas reais. Além disso, o debriefing coletivo com grupos de estudantes tem se mostrado útil para discutir e refletir sobre os aspectos a serem aprimorados ou mantidos durante o atendimento ao paciente. |
Palavras-chave: | Treinamento realístico Educação em enfermagem Estudantes de enfermagem |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | UNIVERSIDADE CESUMAR |
Sigla da Instituição: | UNICESUMAR |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11781 |
Data do documento: | 24-Mar-2025 |
Aparece nas coleções: | XII Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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914920 (1).pdf | Trabalho apresentado na XII Mostra Interna de Iniciação Científica e V Mostra Interna de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (28 a 31 de outubro de 2024) | 115.1 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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