DENSIDADE DE PLANTAS E SEUS EFEITOS SOB OS COMPONENTES DE RENDIMENTO E ARQUITETURA DE PLANTAS NO CULTIVO DE MILHO

Abstract

Com o avanço do melhoramento genético na cultura do milho, tornou-se possível aumentar a densidade de plantas, havendo a necessário avaliar práticas de manejo para cultura. O estudo tem objetivo de avaliar os componentes de rendimento e a arquitetura de plantas, do híbrido de milho 2B587Hx, cultivado em safrinha, com distintas densidades de plantas. O trabalho foi realizado no município de Dois Vizinhos, Sudoeste do Paraná, sendo a semeadura realizada em 15 de janeiro de 2015, utilizando quatro densidades de semeadura 45, 55, 65 e 75 mil plantas ha-1 e espaçamento de 45 cm entre linhas. Quanto a arquitetura de plantas, foi avaliado o diâmetro basal do colmo, altura de inserção da primeira espiga, altura final de plantas. Para os componentes de rendimento avaliou-se estande final de plantas (EFP), número de fileira por espiga (NFE), número de grãos por fileira (NGF), número de grãos por espiga (NGE), umidade do grão (UMID), massa de mil grãos (MMG) e produtividade. A altura da primeira espiga, com valores de 118 e 111 para 75 e 45 mil plantas respectivamente, diferiu estatisticamente. Observou-se que a densidade de 45.000 plantas ha-1 proporcionou maiores valores de NGF e NGE na comparação com a densidade de 75.000 plantas ha-1. Já as densidades de 45 e 55 mil plantas hectare obtiveram MMG de 373 gramas, diferindo estatisticamente das densidades 65 e 75 mil plantas hectare, nos quais observou-se valores 346 e 345 gramas respectivamente. Observou-se produtividade média de 9980 kg ha-1, não apresentando diferenças entre os tratamentos avaliados.