PREVALÊNCIA DE TABAGISMO EM UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NOROESTE DO PARANÁ

Abstract

No Brasil, estima-se que existam cerca de 30 milhões de fumantes e a cada hora aproximadamente23 brasileiros morrem devido a doenças relacionadas ao fumo. O tabagismo acarreta cerca de 200 mil óbitos por ano. A literatura revela que o tabagismo instala-se precocemente e que 80% dos fumantes adultos declararam ter começado a fumar antes dos dezoito anos de idade. O jovem em idade universitária passa por muitas decisões e afirmações que podem envolver o afastamento da família, a escolha de uma carreira profissional, a intensa sensação de liberdade e autonomia, o início de uma construção de futuro seguindo as perspectivas idealizadas e ainda outros fatores como o fato de não mais ser visto pela sociedade como um adolescente e sim como um adulto com responsabilidades financeiras e sociais. Todas estas alterações influenciam de forma direta o estilo de vida dos universitários, além dos hábitos adquiridos ou consolidados, o jovem acaba tendo maior risco para o uso de substâncias, inclusive o tabaco, sendo que cerca de 20 a 30% dos jovens que experimentam o tabaco se tornam dependentes inclusive acadêmicos da área da saúde. Dada a escassez de levantamentos sobre o tabagismo entre jovens na cidade de Maringá- PR, mostra-se a importância do tema, fez-se necessário um levantamento sobre o uso, abuso e consumo do tabaco, grau de dependência nicotínica, e quais as formas mais utilizadas de consumo, em estudantes universitários dos primeiros anos das áreas biológicas de um Centro Universitário em Maringá- PR, com a finalidade de subsidiar a elaboração e aperfeiçoamento de programas antitabagistas, levando-se em conta a facilidade hoje em dia de se conseguir tratamento para parar de fumar. A pesquisa será realizada com a de população de 993 acadêmicos, sendo exclusos da pesquisa menores de 18 anos, partindo do pressuposto que o cigarro pode ser vendido apenas para maiores de 18 anos. Será aplicado questionário fechado em sala de aula, sobre os hábitos dos pesquisados, histórico familiar sobre tabagismo e o teste de Fargeström. Com a realização desse estudo, teremos a identificação do grau de dependência desses acadêmicos e a população tabagista e então, poderemos ter uma maior eficácia e eficiência em campanhas e ações antitabagistas no meio acadêmico, para que os profissionais da saúde sejam responsáveis pela conscientização dos malefícios do tabaco no cotidiano da prática clínica