O USO DA ACEPROMAZINA, DETOMIDINA E XILAZINA NA SEDAÇÃO EM CÃES: ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS

Abstract

O presente trabalho tem o objetivo de avaliar separadamente os efeitos dos fármacos acepromazina, xilazina e detomidina sobre as variáveis hematológicas e bioquímicas em cães. Serão utilizados seis cães, dois machos e quatro fêmeas. Os mesmos serão submetidos aos três fármacos e distribuídos aleatoriamente em três grupos de dois animais cada. Sendo os cães utilizados com um intervalo de quinze dias e designados como grupo GA (acepromazina), GX (xilazina) e GD (detomidina). Serão avaliados os seguintes parâmetros: hemograma completo, contagem de plaquetas, proteínas totais, bioquímica sérica (alanina transferase, aspartato transferase, gama-glutamil transferase, fosfatase alcalina, creatinina plasmática, uréia plasmática) e albumina. As amostras sanguíneas serão coletadas em todos os grupos em nove momentos distintos que compreendem desde antes da aplicação dos fármacos, até 24 horas após a primeira aplicação. As alíquotas sanguíneas serão alocadas em tubos, contendo EDTA para o hemograma, e encaminhados para análise imediata. As amostras em tubos “seco” serão encaminhadas para exame de bioquímica e posteriormente centrifugadas para separação do soro e congeladas a –20°C para subsequente análise. Posteriormente, os dados serão analisados através de programa computacional Minitab versão 15, aonde serão submetidas ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov. As análises que apresentarem distribuição normal serão comparadas através da análise de perfil de amostras repetidas. As análises que forem de distribuição anormal serão submetidas ao teste de Mann-Withney. Espera-se verificar entre as ações de cada fármaco qual apresenta menores alterações hematológicas e bioquímicas.